14/06/2019

Final de Ano Letivo




"A diferença entre o possível e o impossível está na vontade das pessoas"
Louis Pasteur

Para os alunos que têm exames, bom trabalho! Para os que vão de férias, boas leituras!


12/06/2019

Prémio Escolar António Manuel Couto Viana




A aluna do 4º ano, Bárbara Fernandes Ribeiro, do Centro Escolar de Alvarães foi  a vencedora do 9º Prémio Escolar António Manuel Couto Viana na modalidade de Conto (tema livre) no que respeita a este nível de escolaridade. O conto vencedor intitula-se  ”O mundo das cores”. A aluna receberá um prémio monetário de acordo com a sua faixa etária e o Centro Escolar receberá um conjunto de publicações oferecidas pela Editora Opera Omnia. A entrega dos prémios far-se-á em sessão pública no dia 15 de junho pelas 11 horas na Biblioteca Municipal.

Parabéns, Bárbara!

11/06/2019

Feira Renascentista




Há 14 anos que a Escola do Monte da Ola fez a última Feira Renascentista. Para recordar, foram expostas algumas fotografias da época, que pertencem ao espólio da Biblioteca Escolar. Também foram expostas algumas monografias do fundo documental e trabalhos realizados pelos alunos.
A comunidade escolar do Agrupamento de Escolas de Monte da Ola, está de parabéns!

10/06/2019

Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas


O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, sendo também este o dia dedicado ao Santo Anjo da Guarda de Portugal, protetor do país, comemorado com um feriado nacional.
Durante o Estado Novo, de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.

Com os trabalhos legislativos após a Proclamação da República Portuguesa de 5 de Outubro de 1910, foi publicado um decreto em 12 de Outubro estipulando os feriados nacionais. Alguns feriados foram eliminados, particularmente os religiosos, de modo a diminuir a influência social da igreja católica no Estado.
Neste decreto e ficaram consignados os feriados de 1 de Janeiro, Dia da Fraternidade Universal; 31 de Janeiro, que evocava a revolução falhada do Porto, e portanto foi consagrado aos mártires da República; 5 de Outubro, Dia dos heróis da República; 1 de Dezembro, o Dia da Autonomia (Restauração da Independência) e o Dia da Bandeira; e 25 de Dezembro, que passou a ser considerado o Dia da Família, tornando menos religiosa do Natal.
O decreto de 12 de Junho dava ainda a possibilidade de os concelhos escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais.
Com a entrada em vigor da Constituição de 1933, todas estas leis ficaram sem efeito.
Camões é considerado símbolo do heroísmo portu
Luís de Camões representava o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, apesar de nos primeiros anos da república ser um feriado exclusivamente municipal. Com o 10 de Junho, os republicanos de Lisboa tentaram invocar a glória das comemorações de Camões de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia.
A estátua de Camões em Lisboa foi construída du
 A 10 de junho de 1579 ou 1580, Luis Vaz de Camões morre em Lisboa, deixando para trás uma das obras que mais enalteceu as aventuras e descobertas portuguesas: Os Lusíadas. Já no século XIX, foi na figura de Camões que os liberais portugueses encontraram um símbolo para a sua luta contra a presença dos ingleses em Portugal, e que mais tarde levou à implantação da República. E foi também a figura de Camões que deu origem a este feriado.
Camões está sepultado no Mosteiro dos Jerónimos
 Foi a sua exaltação dos feitos portugueses que fez de Camões o símbolo da pátria, querido pelos republicanos. Uma vez que não se tem a certeza da data do seu nascimento, a celebração da sua obra foi escolhida para o dia da sua morte, e ainda no século XIX a Câmara de Lisboa quis construir uma estátua do escritor.
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 Esta estátua jacente de Luiz Vaz de Camões encontra-se no Mosteiro dos Jerónimos. Os seus restos mortais estarão ali ou não, mas o que importa é o Homem de Letras que ele foi.

O 10 de Junho começou a ser mais valorizado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direcção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à cobertura dos meios de comunicação social.
Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuou sendo o Dia de Camões. O regime apropriou-se de determinados heróis da república, não no sentido laico que os republicanos pretendiam, mas num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica e propagandística.
Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este última alcunha criada por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978. Só em 1978, já depois da revolução do 25 de abril de 1974, é que o feriado passou a ser conhecido como hoje é denominado: Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
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 No Decreto-Lei n.º 39-B/78 de 2 de março, lê-se: "O dia 10 de Junho, Dia de Camões e das Comunidades, melhor do que nenhum outro, reúne o simbolismo necessário à representação do Dia de Portugal. Nele se aglutinam em harmoniosa síntese a Nação Portuguesa, as comunidades lusitanas espalhadas pelo Mundo e a emblemática figura do épico genial."
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Ainda hoje várias são as comunidades portuguesas no estrangeiro que celebram este dia com vários eventos e festas. Por cá, as comemorações começaram ontem, 9 de junho, e são vários os eventos por todo o país que marcam o dia. 
Desde o ano 2013 a comunidade autónoma da Extremadura espanhola festeja também este dia.
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As comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas são celebradas por todo o país, mas só as Comemorações Oficiais são presididas por sua excelência, o Presidente da República e muitas outras individualidades como o Primeiro-Ministro, os Embaixadores e outras demais ilustres personalidades. As comemorações envolvem diversas cerimónias militares, exposições, concertos, cortejos e desfiles, além de uma cerimónia de condecorações feita pelo Presidente da República.
Desde 1977 dezenas de cidades já receberam as comemorações, oito delas não capitais de distrito. Todos os anos, o Presidente da República Portuguesa elege uma cidade para ser sede das comemorações oficiais.
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https://anamargaridapalmeiraebomeeugosto.blogs.sapo.pt/dia-de-portugal-de-camoes-e-das-23265

07/06/2019

Renascimento


Bronzino, retratista dos Medicis

Exposição


A entrada. Estas escadas aparentemente inócuas, são um desafio para qualquer pessoa, pois elas parecem que vão pra trás! Não considgo imaginar como no Renascimento com toda aquela roupa, subiam por elas!!

A entrada. Estas escadas aparentemente inócuas, são um desafio para qualquer pessoa, pois elas parecem que vão para trás! Não consigo imaginar como no Renascimento com toda aquela roupa, subiam por elas!


Hoje fui à exposição de Bronzino (Itália 1503-1572) em Florença no Palazzo Strozzi.  Uma belíssima e importante representação de quadros deste retratista do Renascimento que trabalhou na corte dos grandes patronos das artes, a família Medici.
Bronzino eliminava a expressão dos rostos e trazia a atenção aos trajes.  Desta forma estabelecendo a posição social das pessoas nos seus retratos.  Reproduzia com enorme precisão as roupas, jóias e penteados da época.  A beleza destes retratos é de deixar qualquer um emocionado.
Não pude evitar de ficar absolutamente hipnotizada pelos detalhes do veludo, das rendas, dos bordados, das pérolas, da posição das mãos, do vermelho dos lábios, da pele alva, de cada fio de cabelo perfeitamente colocado.
Pois então, a moda tem, nos seus quadros, grande importância. Se considerarmos a seguinte definição de moda: “um fenómeno sócio-cultural que expressa os valores da sociedade – hábitos e costumes – numa determinada época,”  entendemos que durante o Renascimento, onde só a nobreza e altíssima burguesia podiam se vestir assim tão sumptuosamente, a roupa e as jóias refletiam as posições sociais e quanto tal, deviam ser retratadas para estabelecer o status.
Só no século XX é que a moda teve o início da sua democratização.
Por sorte, hoje temos acesso a estas obras, e as podemos admirar pela sua beleza e por o que nos conta da época.



O Palazzo Strozzi em Florença.



Detalhe do Palazzo com o poster da exposição.



A corte interna do palácio com obra moderna de Michelangelo Pistoletto. Contraste impressionante.



Uma das salas com grandes tapeçarias. Na época eram usadas como decoração mas também para esquentar os ambientes que haviam muros de pedra.



Eleonora di Toledo, esposa de Cosimo I de’ Medici, com seu filho Giovanni. Reparem nas pérolas não só do seu colar, mas também na franja do cinto de ouro e pedras.



Este é o meu favorito. Maria di Cosimo I de’ Medici. O veludo de um verde profundo, as jóias riquíssimas na sua simplicidade, transparência do tule que cobre timidamente os ombros, a elegância da mão, a perfeição do penteado, sem falar nos bordados…



Bia, filha ilegítima de Cosimo I. No grande cordão de ouro está o perfil deste seu importante pai. O branco dos trajes, talvez para representar a inocência.



O simpático Giovanni, do primeiro retrato com sua mãe. É o único que sorri. Vermelho era uma cor muito difícil de se obter nos tecidos e portanto reservada à monarquia. A perfeição das cores e plumas do passarinho na sua mão é incrível. Neste museu permitem chegar super próximos às telas dando a possibilidade de admirar bem de perto.  O coral no colar é para trazer boa sorte.



Lucrezia Panciatichi fazia parte da corte de Cosimo I. O livro no quadro representa o fato que ela sabia ler. É uma bíblia, portanto que ela era Católica. Incrível as dobras da seda tão perfeitas, o tule bordado em ouro, o cinto de pedras duras. Existe uma expressão em italiano para dizer “é outra coisa” que se diz “outro par de mangas”. A origem vem do fato que as mangas se sujavam mais do que o resto da roupa que era muito complicada para lavar. Então, só as mangas eram substituídas.  Aqui se vê claramente que as mangas podem ser trocadas.  No quadro de Maria também.



Mais uma sala com esculturas de Cellini, contemporâneo de Bronzino.

https://www.consueloblog.com/bronzino-retratista-dos-medicis/

06/06/2019

Leituras Partilhadas




No dia 4 de junho, as turmas do 11º ano cumpriram a promessa feita no período transato aos alunos de duas turmas do 6º ano. Assim, os alunos do 11º A e 11º B partilharam com o 6º C e 6º D as suas leituras. A obra escolhida foi o Sermão de Santo António aos peixes do padre António Vieira. Esta atividade, Leituras Partilhadas, foi desenvolvida no âmbito do projeto da biblioteca escolar Ler+ para Celebrar a Diversidade em articulação com os professores de português das turmas intervenientes.




05/06/2019

Ler nas Férias... Férias a Ler!




As férias estão à porta! Para quem não gosta de andar carregado, mas que queira ler muito, eis uma solução prática: a biblioteca digital! Eis duas sugestões: A Biblioteca de Livros Digitais é um espaço dinamizador de iniciativas relacionadas com leitura e escrita, que se assume como um agregado de livros de autores consagrados e aprovados pelo PNL e, em simultâneo como repositório de trabalhos realizados por pessoas interessadas em criar outros textos motivados pelo livro que acabaram de ler. 

Boas Leituras...

Dia do Ambiente


No âmbito da disciplina de Complemento à Educação Artística, a turma E do 5º ano, em comemoração do Dia do Ambiente, para sensibilizar e relembrar os alunos da importância dos cuidados ambientais, apresentou a peça de teatro "A missão de Alice", aos alunos das turmas C e D do 6º ano.






03/06/2019

Agustina Bessa-Luís



1922-2019

Morreu Agustina Bessa-Luís




Agustina Bessa-Luís morreu esta segunda-feira de madrugada, aos 96 anos, confirmou o Público junto de um familiar. A escritora estava doente há mais de uma década, mas o seu estado de saúde agravara-se nos últimos tempos.
Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de Outubro de 1922. A sua infância e adolescência serão passadas nesta região, que marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado​, mas é em 1954, com o romance A Sibila, que se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. 
Agustina Bessa-Luís foi distinguida em 2004 com o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e com o Prémio Camões, o mais alto galardão das letras em português.
Entre 1986 e 1987, foi directora do diário O Primeiro de Janeiro. Entre 1990 e 1993 assumiu a direcção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa).
Em 2002, edita a sua fotobiografia, com o título O Livro de Agustina Bessa-Luís. Sofre, em 2006, um AVC e a sua vida fica desde então confinada à sua casa no Porto. Neste mesmo ano, a Guimarães Editores edita o seu último romance, A Ronda da Noite.

https://www.publico.pt/2019/06/03/culturaipsilon/noticia/morreu-agustina-bessaluis-1875143

01/06/2019

Dia Mundial da Criança



"A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes."
Oscar Wilde


Uma boa maneira de ser feliz!