Sobre o 5 de outubro, a implantação da República, o fim da monarquia, a fuga da família real, já nada de novo há a dizer/escrever. Mas a data e os acontecimentos lembram-nos um nome, José Relvas, que proclamou a República, da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa, às 11 horas.
Político, ministro, embaixador em Madrid, José Relvas era um importante proprietário agrícola, culto, colecionador, com o extremo bom gosto que está patente na casa que mandou construir em Alpiarça, da autoria do arquiteto Raul Lino e hoje transformada em casa-museu, Casa dos Patudos.
Esse requinte herdou-o do pai, Carlos Relvas, proprietário rural, cavaleiro tauromáquico e fotógrafo amador, no que foi pioneiro em Portugal, reconhecido internacionalmente. Não havendo, na época, forma de criar artificialmente a LUZ necessária e ideal para a fotografia, mandou construir um estúdio, na Golegã, onde, através do teto de vidro, de roldanas e cortinas conseguia a claridade pretendida.
Duas casas que merecem um visita.
Viva a República!
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