Tudo estava preparado para este dia histórico. O papel para os boletins de voto veio da Suécia, 90 toneladas, uma oferta do primeiro ministro, Olof Palme. Os boletins foram distribuídos pela Polícia e pelo Exército, mas, na ilha do Corvo, tiveram de ser lançados de paraquedas por causa do mau tempo. As urnas de voto foram criadas inspiradas nas inglesas e mesmo as esferográficas e as cabines de voto foram alvo de atenções especiais. Em poucos meses foram feitos os novos cadernos eleitorais. A Comissão Nacional de Eleições explicava:
Chegado à secção de voto, junta-se aos outros cidadãos eleitores numa bicha ordeira (...)
como esta captada junto de uma secção de voto.
O boletim de voto era este aqui reproduzido.
Sugestão - aproveitem o feriado e, como o dia também não está convidativo, leiam ou releiam o episódio do dia das eleições, em A Morgadinha dos Canaviais, de Júlio Dinis, quando o Sr. Joãozinho das Perdizes, como bom dirigente local, dirige os seus homens para entregar o voto e o confronto com o Conselheiro. Tão atual...
A BE empresta.
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