15/05/2015

RINOCERONTE

  Em 1515, chegava a Lisboa um rinoceronte e um elefante, animais nunca vistos pelos europeus de então. D. Manuel I enviou-os como presente ao Papa Leão X. Durante a viagem por mar, o barco naufragou, tendo o rinoceronte morrido.
 Dürer criou um rinoceronte baseado na descrição escrita de um Indiano, cobrindo-lhe o corpo de placas, como se fosse uma armadura e colocando-lhe um pequeno chifre nas costas. Esta gravura em madeira foi reproduzida durante séculos, apesar de não corresponder à realidade.


   Só em 1577, a Europa veria um outro elefante, Abada, que, como o reino, seria "herdado" por Filipe II de Espanha, que o levou, primeiro para a Casa de Campo, perto de Madrid e, mais tarde, para o Escorial.
  Um outro elefante é protagonista do livro de José Saramago, A viagem do elefante, que nos relata a viagem de Salomão até à Áustria, como presente de casamento de D. João III ao Arquiduque Maximiliano.
    A BE empresta.

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