ÁGUA GASEIFICADA

  No verão, as bebidas frescas e gaseificadas ajudam-nos a ultrapassar o calor, sem sabermos que as devemos a Joseph Priestley, ou melhor, à suas descobertas e à utilização que lhe foram dadas.

1733-1804

  Teólogo, cientista, educador e político, poliglota (aos 12 anos aprendeu latim, grego e hebraico, francês, italiano, alemão e, mais tarde, aprendeu caldeu e siríaco, começando o estudo de chinês), embora a sua preparação científica fosse reduzida, acreditava que a ciência era o futuro da Humanidade e que, ao ensinar línguas, estava a contribuir para a educação integral do homem. Começou a comprar livros e instrumentos científicos e aprendeu a tocar flauta (Priestley viria a recomendar o estudo e a prática da música a todos os interessados na ciência) e começou a escrever uma gramática da língua inglesa. Conheceu Benjamin Franklin, começando a interessar-se por experiências elétricas. Como apenas ensinar não lhe permitia sustentar a família e continuar as suas experiências, volta para as suas funções na Igreja. Vivendo junto de uma fábrica de cerveja, Priestley dedicou-se ao estudo do ar fixo ou dióxido de carbono. observando que se uma quantidade de água for colocada perto da levedura do licor fermentado, esta não deixará de embeber aquele ar, adquirindo assim as principais propriedades de águas medicinais (gasosas). Estava inventada a água gaseificada artificialmente.

  Johann Jacob Schweppe, em 1783, aproveitando as experiências de Priestley, começou a comercializar a água gaseificada sob pressão.

  A importância científica de Priestley, os seus  trabalhos linguísticos, o seu papel como educador não se resumem a estas linhas. Apenas pretendemos focar a sua ligação à água gaseificada que levou à comercialização de alguns produtos e marcas que ainda hoje se fabricam. Em Haja luz!, há muito mais.