Como em tudo, os
nomes dos metais não foram atribuídos por acaso. Iremos apenas referir o nome
de três deles e contar a sua origem – tântalo,
nióbio e volfrâmio. Vamos, de novo, servirmo-nos do Haja luz!
De Tântalo, conhece-se o suplício. (…) Um rei mítico da
Frígia que enfrentou os deuses, lhes roubou os manjares divinos, e que matou e
cozinhou o se próprio filho, Pélope, para o servir aos deuses como alimento.
Como castigo, foi lançado num vale fértil do Tartaro, onde, apesar de muita
fruta e água, não podia saciar nem a fome nem a sede. Se se erguia para colher
os frutos, a árvore e os ramos esticavam-se para fora do seu alcance, se se
dobrava para beber, o nível das águas baixava para além do atingível. Tântalo
tinha uma filha, Níobe, que deu o nome ao nióbio (não admira que tântalo e
nióbio sejam metais semelhantes.
Quanto ao volfrâmio, o seu nome deriva do alemão
arcaico, wolf ram, que significa
‘m#&$! (ou baba) de lobo' – uma designação
que talvez evoque a frustração pelo facto de o minério não conter estanho,
conforme se julgava e pretendia.
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