Há anos que lutamos por uma verdadeira articulação entre disciplinas e ciclos. Há anos que tentamos que essa articulação seja feita. Há anos que vamos conseguindo assim-assim. De há anos para cá, tem vindo a melhorar. (Claro que deveriam ser os próprios programas a estar articulados, mas...)
A filosofia de Faz-se luz! é essa mesmo.
Nas novas compras, com a verba deste projeto, adquiriu-se este livro que vamos começar a ler com todo o gosto.
Logo no prefácio, João Lobo Antunes chama a atenção para:
A ciência vai buscar às letras (às «belles lettres» de Arnold) como instrumentos, metáforas («buraco negro») e invenções linguísticas («quarks»).
A imaginação, visual ou metafória, é parte integrante da descoberta científica.
A «poesis» científica e a poética não são tão diferentes como supomos.
Na nota introdutória, o autor escreve que não encontrei até agora nenhum livro - repito: nenhum - que não pudesse ser relacionado directa ou indirectamente com a química.
Depois de o lermos, estará à vossa disposição.
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