Dizem que
temos valor (os portugueses), mas que nos falta dinheiro e união; e todos nos
prognosticam os fados que naturalmente se seguem destas infelizes premissas.
Nenhum
segue mais leis que as da conveniência própria. Imaginar o contrário é querer
emendar o mundo, negar a experiência e esperar impossíveis.
Aquele
a quem convém mais do que é lícito, sempre quer mais do que convém.
A pior coisa
que têm os maus costumes é serem costumes: ainda é pior que serem maus.
Os governos
são para fazer bem com o pão próprio, e não para acrescentar os bens com o pão
alheio.
Quem
tem muito dinheiro, por mais inepto que seja, tem talentos e préstimo para
tudo; quem o não tem, por mais talentos que tenha, não presta para nada.
O autor destas frases tão atuais, nasceu a 6 de fevereiro de 1608...
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