Há livros que estão "na moda", mas que, depois, ficam emprateleirados quase indefinidamente. Aqui está um exemplo:
Editado em 1962, da autoria do escritor neo-realista Alves Redol (1911-1969), foi livro de leitura obrigatória durante anos a fio. Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades e Constantino continua a sonhar. Hoje, decidimos repescá-lo.
A BE empresta-o. Começa assim:
Tem doze anos, mas não deitou muito corpo para a idade, Ainda está a tempo. Um homem cresce até ao fim da vida, se não em altura, pelo menos em obras e ambições. E nisso promete. (...)
Cantigas não é apelido de família - é alcunha. E nas aldeias são estas que valem por muitas gerações. Também da parte do pai o apelido Cara-Linda, que já de si parece facécia, perdeu o uso quando passaram a tratá-lo por Cuco. Foi uma história de caça: não vem agora ao jeito contá-la, nem valerá a pena.
O Constantino ficou assim Cantigas e Cuco. Será por isso que gosta tanto de pássaros?!...
Do mesmo autor, recomendamos, e emprestamos, também Avieiros, Gaibéus, A vida mágica da Sementinha, A flor vai ver o mar.
Do mesmo autor, recomendamos, e emprestamos, também Avieiros, Gaibéus, A vida mágica da Sementinha, A flor vai ver o mar.
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