01/10/2012

E NÃO PODEMOS EXTERMINÁ-LOS?


Na minha visita diária ao blogue Rerum Natura, criado e mantido por pessoas superiores no campo dos conhecimentos, educação, civismo e espírito de dever, deparei-me com um texto de Galopim de Cravalho, que não precisa de apresentações, e deu-me logo uma imensa vontade de transcrever, pelo menos, o primeiro parágrafo.  Logo de seguida, um outro texto de Helena Damião, uma das vozes lúcidas, que me recordou uma notícia lida no fim de semana sobre um “livro” de um “professor universitário” e fiquei com pouca vontade de continuar o meu trabalho.

Como é possível, com toda a desfaçatez, um professor universitário e um empresário de sucesso publicarem tanto disparate. Mas que vai ser lido, vai.
Já sabíamos que o trabalho, o mérito, o empenho são figuras do passado muito distante. Que o atropelo, o chegar a um fim de qualquer maneira, a falta de vergonha, o alardear de superioridade, e de inferioridade moral, o conseguir resultados sabe-se lá como, (já não falando em licenciaturas, mestrados e afins…) são “virtudes” para alguns, infelizmente a lista vai aumentando…, mas não são para todos.
Os que ainda acreditam que o mundo não se pode modificar tanto, e tão mal, têm que fazer ouvir a sua voz, sem medo, sem encolher os ombros. Temos de lutar contra estes chicos espertos que, apesar de fato e do sorriso – vi-os assim na fotografia da revista – são bem mais perigosos que um qualquer maltrapilho de quem todos nós fugimos com medo de sermos assaltados.
Como disse Ricardo Araújo Pereira  - não são os do rendimento mínimo que me preocupam, são os de rendimento máximo. Estes “autores” abutres estão a treinar, com o trabalho e o empenho que renegam, chegar a esse rendimento.

Haja pachorra!

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