12/10/2012

PROJECTO LEITURAS


               Hoje, quando o lápis e a caneta estão em desuso, a borracha para pouco serve, embora algumas consciências gostassem de apagar a memória deles e a nossa.
                 No último número da revista Ler, Pedro Mexia, na sua rubrica habitual Ler é maçada, escreve sobre a borracha:
                  Numa época em que os gadgets duram um semestre, os nostálgicos pueris como eu lembram-se dos objectos tecnológicos antigos, banais, arcaicos. (…)
 

              A borracha é uma tecnologia da minha infância. Em miúdo, a borracha fazia parte do «estojo», essa mítica caixinha de utensílios sem a qual nunca seríamos alfabetizados, civilizados ou crescidos. (…)
            E vêm-me à memória imagens das minhas mesas, onde nunca faltavam borrachas rectangulares verdes (para apagar lápis), borrachas ásperas azuis (para apagar tinta) ou até macias borrachas brancas de vinil (para apagar desenhos). (…)
          O lápis, na sua versão moderna, terá sido inventado em 1650, em Nuremberga. Mas demorou até aparecer o pequeno apagador feito de borracha sintética; a princípio usava-se, imaginem, miolo de pão. Só em 1770 se começou a experimentar a borracha, e esta tornou-se resistente, durável, apenas em 1839,…

         Arcaica, ultrapassada, inútil, ou, útil, atual e indispensável, a borracha tem diferentes formas e feitios podendo ser motivo para se começar uma … coleção. Inspirem-se!



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