Toda a educação consta destes dois elementos distintos: instrumentos e ideias. A educação portuguesa ministra, ainda que imperfeitos alguns instrumentos, mas de nenhum modo suscita no homem a actividade mental.
Aprende-se tudo, menos a discorrer, a descobrir, a pensar, a sentir, a sentir conscientemente, analisando, criticando, dominando a sensação. Tem-se uma educação por via da qual se pode chegar a ser um bacharel, um deputado, um escritor, um empregado público, talvez mesmo um sábio, mas nunca um homem.
Farpas, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão
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