O AMOR sempre foi utilizado por muitos poetas para tema das suas composições. Quem não conhece o soneto de Luís de Camões?
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Este soneto de Elizabeth Barrett Browning, incluído nos Sonets from the Portuguese , séc. XIX, é um hino de amor eterno (podem ler a biografia deste casal de poetas - Elizabeth e Robert Browning):
Nos anos 50, Edith Piaf cantou-nos o Hyne à l' amour
Mas, as coisas não correram bem e Edith passou a cantar Ne me quite pas.
Os anos, passam e nem todos os grandes amores passam. Alguns ficam, felizmente, por muitos e muitos anos. Em muitos casos ... transformam-se...
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