Há momentos nas viagens que nos ficam para sempre na memória. Em 1980, tive a oportunidade de passar três semanas a percorrer Israel. Toda a viagem foi uma descoberta, um deslumbramento, uma aventura. Num livros de memórias seria, por si só, um capítulo. Dentro desse percurso, a estadia em Jerusalém foi especial, e é essa que hoje quero recordar. Impressionou-me muitíssimo o complexo Yad Vashem, principalmente, a chama eterna, pela sua simplicidade sufocante e reveladora do sofrimento de tantos milhões que morreram nos campos de concentração
Com muito orgulho e emoção, por tudo o que significa, por tudo o que até ali tinha visto, foi o encontro com a placa de homenagem a Aristides de Sousa Mendes, numa árvore, na Avenida dos Justos das Nações do Mundo.
Hoje, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Escola vai, também, homenagear esse grande Homem, com a atividade Aristides a luz do mundo.
Mais do que homenageá-lo, devemos continuar a lutar pelos mesmos ideais que o levaram a enfrentar Salazar, lutando pelas suas convicções, salvando pessoas que não conhecia, apenas pelo facto de serem seres humanos perseguidos.
Isabel Campos
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