Adorava as obras de Sir Walter Scott e a Escócia, ou ao contrário, assim como se impressionava com os relatos de Charles Dickens.
Mais do que uma rainha, todo o seu longo reinado foi de inovação e descobertas na Ciência, na Arte, na Medicina, na Política, na Moda, no Turismo, nos Costumes - a época vitoriana.
Apesar de detestar a gravidez, de dar de mamar e de achar todos os recém-nascidos feios, com o seu muito amado Príncipe Alberto, teve nove filhos que casou com todas as casas reinantes importantes da Europa, criando uma teia familiar de influências que de nada serviram, por exemplo, para se evitar a I Guerra, como aqui já foi referido. Casamenteira real, não achou que o nosso D. Pedro V fosse um bom partido para uma das suas filhas, entre outras razões, por ser católico, mas não resistiu, como se pode ler na correspondência que trocaram, a escolher-lhe a futura mulher - a Princesa Estefânia.
Em 1853, aquando do nascimento do sétimo filho - Leopoldo - à Rainha Vitória foi ministrado clorofórmio que voltou a utilizar mais tarde. Recomendou-o à Rainha D. Maria II, também ela casada com um Saxe Coburgo-Gotha.
Depois de viúva, passava grandes temporadas em Balmoral com o seu fiel John Brown.
Morreu faz hoje 114 anos.
Uma riquíssima biografia a ler.
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