06/10/2015

DEBAIXO DE UM GUARDA-CHUVA

  Quando, há dias, pesquisávamos sobre a origem do guarda-chuva, deparamo-nos com a figura exótica de Jonas Hanway (1712-1786).

                                  

  Após a morte do pai, a família instalou-se em Londres, e, em 1729, temos notícias de que Jonas se encontrava em Lisboa como aprendiz. Não sabemos quanto tempo por cá andou, mas voltamos a encontrá-lo em Londres, em 1743, já com negócio próprio. Este negócio levou-o a viajar pela Rússia e pela Pérsia, numa viagem cheia de aventuras, com perda de mercadoria, rapto e fuga, que contou em livro. (Certamente que foi nesta viagem que tomou conhecimento do guarda-chuva)
  Fundador da Marine Society, fundação que ajudava os jovens marinheiros, Hanaway também se preocupou com a situação dos limpa-chaminés e das suas condições de trabalho. 
 Entre outras das suas lutas está a que levou a cabo contra a gorjeta e, mais mediática, a polémica que travou com Samuel Johnson sobre o chá. Johnson era uma apreciador desta bebida e insurgiu-se contra a opinião de Hanway, explanada em Essay on tea,  que a considerava prejudicial à saúde. 
  Mais infeliz, foi a sua oposição à naturalização dos judeus e o apoio que deu ao isolamento dos presos.

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