- Sabe porque não somos felizes? - perguntou ele.
- Desespero, solidão, medo?
- Não. Por causa da realidade.
- Quando o cavalheiro não está, vou a sua casa, a sua bela esposa serve-me um chá e eu pago a gentileza com uma boa dose de informação, que é coisa que as crianças não aprendem na fábrica.
- Qual fábrica?
- A escola - disse a Beatriz, a olhar para o senhor Ulme com um sorriso.
Dois diálogos de Flores, o novo livro de Afonso Cruz de que se vai falar, amanhã, às 21.30, na Biblioteca Municipal.
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