01/11/2015

NOS 260 ANOS DO TERRAMOTO

Lisboa, 1 de Novembro de 1755


   Por volta das nove e meia da manhã, a terra principiou a tremer. não se percebia o que era. As paredes começaram a estalar, a abrir, a fazer-se poeira, a cair. 
Diário da História de Portugal, José Hermano Saraiva

  Na passagem dos 260 anos do Terramoto, recordamos uma obra do músico  Georg Philipp Telemann, A ode do trovão (1756) e, de Voltaire, um excerto de Poema sobre o desastre de Lisboa




   Filósofos tontos que gritais: "Tudo está bem"
   Acorrei e contemplai estas ruínas horrendas,
   Estes detritos e farrapos, esta cinzas desgraçadas,
   Estas mulheres e crianças empilhadas
   Estes membros soltos, soterrados em mármores estilhaçados;
   Cem mil desafortunados que a terra devota.

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