Por volta das nove e meia da manhã, a terra principiou a tremer. não se percebia o que era. As paredes começaram a estalar, a abrir, a fazer-se poeira, a cair.
Na passagem dos 260 anos do Terramoto, recordamos uma obra do músico Georg Philipp Telemann, A ode do trovão (1756) e, de Voltaire, um excerto de Poema sobre o desastre de Lisboa
Diário da História de Portugal, José Hermano Saraiva
Na passagem dos 260 anos do Terramoto, recordamos uma obra do músico Georg Philipp Telemann, A ode do trovão (1756) e, de Voltaire, um excerto de Poema sobre o desastre de Lisboa
Filósofos tontos que gritais: "Tudo está bem"
Acorrei e contemplai estas ruínas horrendas,
Estes detritos e farrapos, esta cinzas desgraçadas,
Estas mulheres e crianças empilhadas
Estes membros soltos, soterrados em mármores estilhaçados;
Cem mil desafortunados que a terra devota.
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