13/05/2016

FRASEANDO



 Há frases que apesar de curtas ficam mesmo para a História. Quando foi perguntado a Humberto Delgado o que faria a Salazar caso ganhasse as eleições, naquele dia 10 de maio de 1958, o General, sem hesitar, declarou: «Obviamente, demito-o». A frase ficou, até como símbolo de uma esperança que não se cumpriu.


 Muitos séculos antes, depois da morte de D. Fernando, em 1383, quando Portugal se encontrava sem herdeiro ao trono, com D. Leonor e o conde de Andeiro a querer tomar o poder, segundo o cronista Fernão Lopes, quando Álvaro Pais prometendo a ajuda do povo ao Mestre de Avis e o instiga a matar o conde, aceitando por em obra essa «boa cousa», de acordo com Maria Helena da Cruz Coelho, na biografia de D. João I, o cronista apenas coloca na sua boca um ponderado «certamente que ssi», e não qualquer frase de arrojada ou imprudente valentia.
  A primeira frase deu esperança, a segunda mudou o rumo do país.

  A BE empresta a biografia de D. João I.

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