A 30 de Maio (1384), o rei de Castela dá início ao cerco de Lisboa (...)
D. João de Castela fixa arraial em Santos e recolhe-se numa casa sobradada que para ele foi erguida. (...) Aos pés da velha urbe lisboeta nasce uma nova e luzida cidade móvel. Repleta de gentes. Abastecida de víveres que lhe vêm por mar de Santarém, (...). Não falta o essencial, nem tão pouco o acessório. Os Castelhanos não se privam de especiarias, de confeites, açúcares ou conservas. Dão-se mesmo ao requinte de disporem de água rosada ou outras águas destiladas (...). Estão providos de especialistas de saúde, entre físicos, cirurgiões e boticários. Nas ruas deste luxuoso acampamento, tudo se compra e vende, tudo se oferece aos gostos dos homens - panos de seda ou lã, mulheres de vida mundana, ou o câmbio de boa moeda de prata e ouro.
D. João I, Maria Helena Cruz Coelho
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