28/10/2016

LIBERDADE ILUMINANDO O MUNDO

Edouard René de Laboulaye organiza um jantar clandestino para comemorar a vitória americana na Guerra Civil (1865), nascendo, então, juntamente com Frédéric Auguste Bartholdi, a ideia do povo francês oferecer aos EUA uma estátua em honra da liberdade e da independência. Para esse efeito cria uma organização destinada a organizar a recolha de fundos.
Na Exposição Universal de Filadélfia, em 1876, é exposto o braço que empunha a tocha e são vendidas miniaturas.
O engenheiro encarregado da estrutura, Viollet-le-Duc, morre subitamente sem deixar os estudos completos, nem qualquer plano. É, então, recrutado um novo engenheiro - Gustave Eiffel - que apresenta uma nova solução que permitirá reduzir o peso da estátua - a criação de um pilar interior em aço. 600 operários trabalham nesta obra.
Uma nova falta de recursos financeiros leva Bartholdi a expor a cabeça na Exposição Universal de Paris, em 1878, e a criar um diorama, que pode ser visionado por 1 franco, permitindo a ilusão de se navegar diante da estátua no porto de Nova Iorque.
O arquiteto Richard Morris Hunt é escolhido para desenhar o pedestal. De novo, problemas de financiamento vão ser resolvidos por outra personalidade que irá ser conhecida até aos nossos dias - Joseph Pulitzer, do New York World.
Mas os problemas ainda não tinham acabado. Embarcada a 17 de junho de 1886 no navio L' Isère, uma tempestade no mar faz com que não se conheça o paradeiro do navio durante uma semana. 
Finalmente, no dia 28 de outubro, a inauguração, a que assistiu uma multidão de cerca de 1 milhão de pessoas.

Nome oficial da estátua - A liberdade a iluminar o mundo

Em 1944, para celebrar o fim da Guerra, as luzes da coroa piscaram «ponto - ponto- ponto- traço» V de vitória no código Morse.


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