Ricardo Araújo Pereira na Visão do dia 8:
Tenho saudades de uma pessoa. É a segunda pessoa do plural. Em Lisboa, como sabeis, fora do púlpito praticamente ninguém a usa. Se calhar, tem um sabor antigo – e vós desejais ser modernos. (…) A segunda pessoa do plural foi substituída por uma formulação meio esquisita. Em vez de “vós falais”, dizeis “vocês falam”, [o que] constitui uma mixórdia linguística. (…)
E, de caminho, tentemos também recuperar esta forma de imperativo que parece usar o presente do conjuntivo. Nos livros, ainda se diz: “Brindemos à saúde do Vítor”. Na vida real, no entanto, toda a gente diz: “Vamos brindar à saúde do Martim”, não só porque ninguém usa aquele imperativo, como porque já quase ninguém se chama Vítor.
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