15/01/2019

Janeiro, mês dos gatos!




Os gatos, adorados por uns, odiados por outros, estão por todo o lado e fazem parte do nosso quotidiano. Diz-se que os gatos foram domesticados há cerca de 5 mil anos, mais ou menos quando o homem deixou de ser nómada. Os egípcios foram os primeiros povos a ter admiração pelos gatos, sendo alguns deles mumificados. Já na Idade Média, o Papa Inocêncio III declarou que eles eram animais malignos e instrumentos do Diabo e assim, os gatos foram associados ao mal e perseguidos. Já nos nossos dias, na Rússia, um dos museus de arte mais famosos do mundo, Hermitage que fica em São Petersburgo é patrulhado por uma equipa de gatos que tem como função evitar que as obras de arte sejam estragadas pelos ratos. Desde o século XVIII, que dezenas de gatos, atualmente cerca de 70, passeiam pelas salas e galerias do Hermitage  à vista dos visitantes do museu. 
Tendo em conta a quantidade existente de provérbios e ditos populares, os gatos não passaram despercebidos em nenhum país. Quem nunca ouviu dizer, por exemplo: À noite todos os gatos são pardos/ Gato escaldado de água fria tem medo/ Quem não tem cão, caça com o gato/ Gato escondido com o rabo de fora? E tantos, tantos outros. No entanto, na opinião de quem adora gatos, o melhor de todos é: Cuidado com as pessoas que não gostam de gatos.
A literatura e o cinema não escaparam ao encanto destes seres. Na era do cinema mudo, Félix, o Gato, fez sucesso, com o seu sorriso enorme. Seguiu-se Tom (personagem dos desenhos animados “Tom e Jerry”), Sylvester  e  mais recentemente, em 1978, Garfield, revela-se  o mais manhoso, chato e preguiçoso de todos os gatos, mas também o mais adorado por todos. Não podemos esquecer ainda Bola de Neve, o gato de Lisa Simpson dos desenhos “Os Simpsons”.  Na literatura,  temos o gato Cheshire, da história de “Alice no País das Maravilhas”, o gato Malhado de Jorge Amado, Zorbas, o protagonista de “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” ...
Outras artes e artistas se deixaram também influenciar por estes animais. Na pintura, Salvador Dali, Henri Matisse, Picasso. Na música John Cage, Alberto Ginastera, Frank Zappa. Deixo-vos com Rossini’s cat duet.

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