Simplesmente belo, o livro que marcou a minha infância e adolescência. O Principezinho é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry. Numa primeira leitura, aparenta ser um livro para crianças, mas possui um grande teor poético e filosófico. Li-o mais do que uma vez e cada vez percebi que era um autêntico tesouro. Foi muito significativa esta leitura pela sua simplicidade, beleza e interioridade.
O autor do livro foi também autor das ilustrações originais, todas elas muito elucidativas.
O livro mostra que o sonho de voar, alargar horizontes, de ultrapassar os limites do espaço onde nasceu, de ver novos lugares e novas pessoas está presente na essência do ser humano. Mas saber ver em cada coisa, em cada pessoa, aquilo que a define como especial, como única no mundo, pode ser aprendido lendo esta obra simples mas fascinante de Saint-Exupéry, Le Petit Prince.
A obra O Principezinho fala de um menino que vivia num planeta: o Asteroide B612, e que caiu no planeta Terra. Isto aconteceu porque o menino queria arranjar uma ocupação e instruir-se, decidindo então visitar outros asteroides: o Asteroide 325, em que só vivia um rei que não tinha ninguém para mandar fazer o que dizia; o Asteroide 326, onde vivia um vaidoso que estava sozinho e não tinha quem lhe elogiasse; o Asteroide 327, onde estava um bêbado; o Asteroide 328, em que vivia um homem de negócios que só pensava em fazer contas; o Asteroide 329, onde se encontrava um acendedor de candeeiro que "fazia" a noite e o dia; e finalmente, o Asteroide 330, no qual vivia um geógrafo que sabia onde ficavam os mares, os rios, as cidades, entre outras coisas e que aconselhou o menino a visitar o planeta Terra, por ser um planeta com boa reputação. Assim, o menino foi parar ao deserto do Saara, onde o escritor desta história se encontrava perdido após se ter partido qualquer coisa no motor do seu avião.
Eles conheceram-se quando o Principezinho se chegou ao pé dele e disse: "Por favor, desenha-me uma ovelha." Para o escritor, o Principezinho foi o único a entender os seus dois desenhos feitos quando era criança: uma jiboia aberta e outra fechada, que todos teimavam em dizer ser um chapéu.
Ele ficou maravilhado por o Principezinho adivinhar e assim, desenhou-lhe uma ovelha e a caixa para a ovelha.
Depois, conversaram imenso. Principalmente, o Principezinho que contou as várias aventuras que teve na Terra. Nas suas conversas há, por vezes, uma moral, pois tenta-se mostrar o bem e o mal de certas coisas.
Várias frases deste livro ficaram celebres para a posteridade
A Biblioteca está a incentivar-me a boas leituras!!!
ResponderEliminarObrigada pelas ilustrações! Muito bonitas!!!