Escolhi O Principezinho para leitura porque, há uns 2 anos, assisti à peça de teatro de La Féria, no Porto, e a personagem Principezinho era o
meu primo . Na altura, pouco entendi da historia. Só sei que falava da amizade
do principezinho pela flor e que se tinha aborrecido de a ouvir dizer que ela
era a única, tendo dado mais atenção à
representação do meu primo. Mesmo assim adorei!
Como tinha o livro em casa, a minha mãe achou que deveria lê-lo e assim foi.
Este
livro fala de um menino que vivia num planeta só seu, que passava os dias a
cuidar de dois vulcões e de uma flor.
Um dia resolve partir para conhecer
o mundo e fazer novos amigos. Visitou vários
planetas onde conheceu habitantes muito diferentes. No primeiro,havia um Rei
que vivia sozinho há muito tempo e ficou feliz quando o encontrou, pois agora
tinha alguém em quem mandar; no segundo planeta, conheceu um homem muito
vaidoso, que ficou contente por ter alguém que o admirava, o que era muito importante para ele, pois
gostava de ser reconhecido e apreciado.
No terceiro vivia um bêbado, e o
principezinho pouco tempo lá ficou, pois este era muito esquisito diz que bebia
para esquecer que tinha vergonha de beber. No quarto planeta tinha um homem de
negócios que vivia muito atarefado, que nem a cabeça levantou para responder, pois
estava a contar as estrelas, dizndoque as tinha comprado todas.
No quinto planeta, só existia um
candeeiro e um homem que o acendia, não entendendo porque o acendia ,pois vivia
lá sozinho. No sexto, havia um senhor idoso que escrevia livros, era um geógrafo, que escrevia sobre os mares e rios embora não
soubesse se no seu planeta os existia, uma vez que passava a vida muito ocupado
a escrever. No sétimo planeta, a Terra, encontra uma serpente com quem conversa
sobre o seu planeta e a sua viagem . É aqui que descobre que afinal havia mais
flores, e que a sua não era única, como dizia. Estas disseram-lhe que o importante
não era ser a única, mas amá-la tratar dela, dar-lhe água quando tem sede, pois
a raposa que ali vivia também era da mesma opinião. Foi ao encontro da raposa,
para a conhecer e brincar com ela para fazer um amigo. A raposa explicou-lhe o
significado da amizade e da saudade. Assim o principezinho percebeu que a amiga
verdadeira que tinha era a flor.
Este livro é mostra-nos a
importância da amizade, de ter um amigo e
de o manter como amigo verdadeiro, que os adultos só dão valor aos
bens, ao dinheiro que tem nos bancos, à
sua profissão.
A
frase de que mais gostei foi – Se tu queres um amigo, cativa-me!!
Meu pé de Laranja Lima foi o livro que a minha mãe me
aconselhou a ler para apresentar na
ficha de leitura do 3º período.
Escrito por José Mauro e Vasconcelos, conta
a história de um menino de cinco anos, vindo de uma família muito pobre, que
não tinha dinheiro sequer para comer.
Zezé era um menino traquina, mas muito meigo,
ternurento e inteligente que aprendeu a ler sozinho aos cinco anos, e seu sonho
era ser poeta como o tio Edmundo. Como não era compreendido na família nem na comunidade,
Zezé tinha como melhores amigos um Pé de Laranja Lima, a quem mais tarde deu o
nome de Minguinho , e um Português
Manuel Valadares, a quem deu a alcunha de “Portuga”. Depois de Portuga ter
morrido por causa de um trágico acidente, o menino entrou em depressão, mas com
a ajuda de sua irmã Glória conseguiu
ultrapassa-la.
O que posso dizer sobre este livro é que
adorei. De todos os livros que li, este é sem dúvida aquele que me fez deitar
lágrimas. Neste livro, a parte que mais
me tocou foi o esforço e a persistência que ele teve para,
no dia da entrega dos presentes de Natal,
conseguir ter um para oferecer ao irmão mais novo, as voltas que Zezé dá no dia de Natal para tentar pôr o pai
com um sorriso nos lábios e a amizade que cria com o Portuga e depois o trágico fim……
Enfim uma história comovente e de leitura
obrigatória, a não perder mesmo!!!
Muito bem, tambem é meu primo Ema!
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