26/09/2015

GERSHWIN

  Entre o grupo da Lost Generation, encontramos George Gershwin, um músico americano que, nos anos 20, viveu em Paris para estudar composição, entre outros, com Maurice Ravel, que temia que o estudo da música clássica o afastasse da música que já compunha. Ravel chegou mesmo a dizer-lhe: Para quê ser um Ravel de segunda, quando pode ser um Gershwin de primeira?
   Em 1928, no Carnegie Hall, era estreado Um americano em Paris, fruto dessa estadia na Europa, e que, rapidamente se tornou um sucesso.


    Raphosody in blue, uma obra para piano e orquestra, já tinha sido composta em 1924. Quem viu Manhattan, de Woody Allen ((1979), certamente, não se esquece das primeiras imagens do filme e do solo de clarinete que abre esta obra.  Na versão aqui apresentada, ao piano e a dirigir a orquestra, temos Leonard Berstein, outro senhor da música. 



  Em parceria com Ira, o irmão, cria espetáculos musicais como Show girl, Girl Crazy, com canções de grande sucesso - Embraceable you, I got rhythm.

  A Grande Depressão vai impedir que Porgy and Bess (1935) seja o êxito de bilheteira esperado. Dessa ópera folk, baseada no livro Porgy, de DuBose Heyward, passada numa comunidade negra da Carolina do Sul, ficou-nos temas como Summertime, com inúmeras versões.



  George Gershwin nasceu em 26 de setembro de 1898, filho de imigrantes do leste da Europa que, cedo, se aperceberam que os judeus iriam ter uma vida muito difícil fora do novo mundo.

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