27/09/2015

ROSETA


                            

   Pierre-François Bouchard, militar francês que participava numa das campanhas napoleónicas no Egito, em 1799, tropeçou numa pedra gravada, enquanto procediam a obras num forte, na cidade de Roseta. Após a capitulação de Alexandria, a pedra foi trazida para Londres, onde se encontra no British Museum
   A Pedra de Roseta, um bloco em granito a que foi aplicado uma cera para a proteger e que lhe deu a cor negra, aprsenta três inscrições do reinado de Ptolomeu V, cerca de 195 a.C. Como os três textos, em línguas diferentes - egípcio antigo, demótico e grego antigo -, têm o mesmo conteúdo, permitiram que fosse encontrados pontos comuns que levaram à decifração dos hieróglifos egípcios.
   Desde a sua descoberta despertou um enorme interesse entre os estudiosos da época e das várias societies europeias. Entre eles, Thomas Young, de quem voltaremos a falar.
  Finalmente, Faz-se luz, quando a 27 de setembro de 1822, o filologista Jean-François Champollion (1790-1832), anuncia em Paris que tinha a transcrição integral dos textos.


  O Egito, desde 2003, reclama a devolução da Pedra

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