Até 1582 regiamo-nos pelo Calendário Juliano, criado por Júlio César, em 46 a.C.
A necessidade de fazer coincidir as celebrações da Páscoa com o equinócio da Primavera e à uniformização das datas em todos os países levaram à alteração do calendário existente e ao aparecimento do calendário gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII através da bula Inter gravissimas
Em Portugal, a passagem para o novo calendário deu-se no reinado de Filipe I, que governava outros países europeus. Com o atraso na comunicação, e o acerto nas datas, os dias 5 a 14 de outubro de 1582 não existiram em Portugal, Espanha, Itália e Polónia...
A Grécia apenas em 1923 adoptou o calendário gregoriano, sendo o último país a fazê-lo.
Como curiosidade, apresentamos a origem dos nomes dos meses do ano:
janeiro - Jano, deus romanao;
fevereiro - Fébruo, deus etrusco da morte;
março - Marte, deus romano da guerra;
abril - do latim april:
maio - Maia, deusa romana;
junho - Juno, deusa romana;
julho - Júlio César, imperador romano;
agosto - Augusto, primeiro imperador romano;
A partir de setembro, septem, sete em latim, os meses conservaram o nome que tinham no primeiro calendário romano:
outubro - octo, oito em latim;
novembro - novem, nove em latim;
dezembro - decem, dez em latim.
Para não nos esquecermos do número de dias de cada mês podemos recorrer à mnemónica já apresentada, ou aos nossos dedos, como exemplifica a gravura.
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