13/01/2016

O PRINCIPEZINHO

 A José Luís Peixoto, em muito boa hora, foi pedido que anotasse este magnífico livro de Antoine de Saint-Exupéry. 
 No início, foi uma edição para a revista Visão, que esgotou rapidamente, estando a ser reeditada. 



   Livro belíssimo com ilustrações de Hugo Makarov, como se pode ver logo que o abrimos.


 Como no caso de Saint-Exupéry nos EUA, também a viagem do príncipe é um exílio.

  Fazer check-in, passar na máquina dos metais e apanhar os pássaros para qualquer destino, com ou sem escalas.

   Este episódio é, muito provavelmente, uma citação de "A maravilhosa viagem de Nils Holgersson através da Suécia", de Selma Lagerlöf.

  Varrer vulcões, como quem dá nitidez à memória.

  Os vulcões do país natal da sua mulher (El Salvador) são uma possível inspiração.


  Uma mudança de perspetiva leva a aprendizagens.

Na Patagónia, a Agupa Saint-Exupéry é um pico de 2558 metros, batizado em homenagem ao escritor.

 O príncipe pensa que os homens apenas repetem o que ouvem. 
Essa ideia mostra que também ele tem as suas crenças moldadas por aquilo que o rodeia. Também ele é imperfeito.



  A BE empresta.

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