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Gideon Sundbäck |
A 20 de março de 1917, o engenheiro Gideon Sundbäck recebeu a patente nr.º 1.219.881 pela invenção do fecho éclair. Sundbäck nasceu na Suécia em 1880, estudou na Alemanha e emigrou para os Estados Unidos da América, onde é considerado um dos mais importantes inventores do país. O engenheiro desenvolveu a ideia do sistema de fecho de Whitccomb L. Judson, substituindo ganchos e argolas por dentes metálicos entrelaçados uns nos outros, criando assim o fecho de correr ou fecho éclair.
O nome fecho éclair teve origem no francês “fermeture Éclair”, da sociedade Éclair Prestil SN que detém o registo da marca desde a sua fundação, em 1946.
E o Fecho Éclair, de António Gedeão? É sobre o rei espanhol Filipe II. Tinha tudo... menos um fecho éclair.
Poema do Fecho éclair
Filipe II tinha um colar de oiro
rubis.
Cingia a cintura com cinto de coiro,
com fivela de oiro,
olho de perdiz.
Comia num prato
de prata lavrada
girafa trufada,
rissóis de serpente.
O copo era um gomo
que em flor desabrocha,
de cristal de rocha
do mais transparente.
Andava nas salas
forradas de Arrás,
com panos por cima,
pela frente e por trás.
Tapetes flamengos,
combates de galos,
alões e podengos,
falcões e cavalos.
Dormia na cama
de prata maciça
com dossel de lhama
de franja roliça.
Na mesa do canto
vermelho damasco
a tíbia de um santo
guardada num frasco.
Foi dono da terra,
foi senhor do mundo,
nada lhe faltava,
Filipe Segundo.
Tinha oiro e prata,
pedras nunca vistas,
safira, topázios,
rubis, ametistas.
Tinha tudo, tudo
sem peso nem conta,
bragas de veludo,
peliças de lontra.
Um homem tão grande
tem tudo o que quer.
O que ele não tinha
era um fecho éclair.
António
Gedeão
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