09/04/2013

TEXTOS

De que forma a vida nómada afeta a infância?

Ter uma vida nómada significa andar de um lado para o outro, ou seja, nunca ter lugar fixo para morar. Este tipo de vida influencia todos os grupos sociais e etários, sobretudo as crianças.
A vida nómada deve-se à necessidade que as famílias sentem em arranjar emprego para que as suas condições de vida sejam pelo menos razoáveis. O grupo que mais sente este tipo de vida são as crianças porque têm que acompanhar os pais sempre que os empregos lhes exigem mudanças de residência.
Esta situação de nomadismo pode ter efeitos negativos nas crianças, tais como instabilidade emocional (desânimo carências afetivas…), perda de amigos que gostariam de manter para toda a vida, inexistência de identidade com uma localidade… enfim, torna as crianças mais sensíveis a depressões levando-as, por vezes, à rejeição dos novos lugares onde os pais terão de se fixar por um período de tempo. Estas implicações pouco saudáveis que a vida nómada provoca na infância podem afetar a criança tornando-a revoltada e, por vezes, fazer-se sentir no seu rendimento escolar que é normalmente mais baixo.
Apesar de todas estas dificuldades que a criança tem de ultrapassar, a vida nómada poderá até trazer benefícios, na medida em que lhes abre novos horizontes através da variedade de contactos que faz e de conhecimentos e vivências que vai adquirindo ao longo do tempo.
A vida nómada traz realmente benefícios; no entanto, na minha opinião, a vida sedentária é muito mais saudável no desenvolvimento da criança, uma vez que a ajuda a criar fortes laços de amizade, quer na escola quer no espaço da sua residência – a sua localidade.


João Pedro Lourdes
 8º D

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