24/02/2014

ROSALIA DE CASTRO

   A 24 de Fevereiro de 1837 nascia a poetisa galega Rosalia de Castro.

 

    Na década de 60,  Adriano Correia de Oliveira, no auge da emigração, cantava Cantar de emigração, utilizando a poesia de Rosalia, em que a Galiza não era mais do que um Portugal que se estava a despovoar por motivos económicos, políticos e pela guerra colonial.
 
                            Este parte, aquele parte
                            e todos, todos se vão.
                            Galiza ficas sem homens
                            que possam cortar teu pão
.
 
     40 anos depois do 25 de Abril, a nova vaga de emigração faz este poema estar mais atual que nunca
 

 
 

17/02/2014

PATRIMÓNIO


      No mês de Janeiro, para o Projecto Leituras, Ema Felgueiras apresentou este trabalho sobre o cavaquinho, na disciplina de Educação Musical.

 

15/02/2014

GRANDES PAIXÕES


   As grandes paixões sempre foram inspiração para obras fabulosas, como Madame Butterfly de Puccini, cantada por Maria Callas, só por si uma enorme história de paixões e desgostos amorosos, mas que ficam para outra oportunidade...

 
   O sonho de amor de Franz Liszt, compositor romântico, é outra das obras sempre referenciada.
 


   Liszt, cuja vida também foi cheia de paixões, era pai de Cosima, um dos grandes amores e desamores de Richard Wagner que, entre outras óperas colossais, escreveu a ópera Tristão e Isolda, um tributo a este par romântico.
 
 
 
     É ou não verdade que o AMOR faz não só milagres, como leva à criação e à FANTASIA?


14/02/2014

DIA DOS NAMORADOS

         
     Há muitos anos, as raparigas bordavam lenços para oferecerem aos namorados, com erros, não nos podemos esquecer que o nível de escolaridade era baixo, mas muito coloridos e trabalhados. Toda a FANTASIA era usada nessas verdadeiras declarações de amor tão cheias de simbolismo - os corações, as pombas, as cartas, as flores. Hoje, esses mesmo lenços são bordados, na maior parte das vezes comprados, mas com diferentes fins - para coleção, porque são bonitos e, algumas vezes, para dar à namorada, e não ao contrário.

 
 
        Mais baratos, em alguns casos não tanto, exemplos dos chamados lenços de mão, lenços de assoar ou lenços de nariz, em que os corações são os motivos mais utilizados.

 
Os lenços são também uma forma de se aprender línguas...
 
 
 


13/02/2014

AMOR /LOVE/AMOUR/AMOR

   O AMOR sempre foi utilizado por muitos poetas para tema das suas composições. Quem não conhece o soneto de Luís de Camões?


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

  Este soneto de Elizabeth Barrett Browning, incluído nos Sonets from the Portuguese , séc. XIX, é um hino de amor eterno (podem ler a biografia deste casal de poetas - Elizabeth e Robert Browning):
 

How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candlelight.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints,—I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life!—and, if God choose,
I shall but love thee better after death

 
 Nos anos 50, Edith Piaf  cantou-nos o Hyne à l' amour 



      Mas, as coisas não correram bem e Edith passou a cantar Ne me quite pas.




    Os anos, passam e nem todos os grandes amores passam. Alguns ficam, felizmente, por muitos e muitos anos. Em muitos casos ... transformam-se...
 
 

 

            

12/02/2014

NAMORADOS

     Quando o namoro se tornava mais "sério" e já estava marcado o casamento, o noivo oferecia à noiva uma fotografia sua, a preto e branco, que era colocada numa armação de ouro e podia ser usada pendurada no cordão ou como alfinete. Alguns modelos tinham a forma de coração, Era o chamado esmalte
  Ouvi muitas vezes em miúda: Ele já lhe deu o esmalte, significando que o casamento seria próximo, ou, no caso de um noivado que tinha acabado: Era sério. Ele já lhe tinha dado o esmalte. 
     Nas pequenas vilas, essa compra era feita na feira, num ourives de confiança que mostrava ao comprador e família da noiva, em expositores forrados a flanela preta, todos os modelos possíveis.

07/02/2014

FANTASIA(S)

7 de Fevereiro de 1914, a uns meses do início da I Guerra, Charlie Chaplin apresenta pela primeira vez a sua personagem mais célebre  CHARLOT,


no filme Kid auto races at Venice.

03/02/2014

FANTASIA


Mês de Fevereiro, mês de FANTASIA(S).

Ninguém melhor que Walt Disney para criar esta fantasia, aliando o desenho animado com a música de Ponchielli.


 
 
(Podes ver o filme, na BE)