Entre1974 e 1979, no Brasil, era Presidente Ernesto Geisel. O cantor e compositor Chico Buarque, empolgado com a revolução dos cravos, escreve e grava Tanto mar. Mas a ditadura brasileira não permite que toda a letra seja cantada, apenas acontecendo na versão editada em Portugal, principalmente por causa dos versos:
Lá faz primavera, pá, a revolução, Cá estou doente, a ditadura.
Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
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