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Na Biblioteca da Escola do Monte da Ola, já há prendas! Estas são algumas das novidades que se podem requisitar para as férias, não se esqueçam que podem ser emprestados 2 livros.
Nos dias 12, 13, 14 e 15 de Dezembro, vai decorrer a Feira do Livro de Natal, na Biblioteca.
Todos os livros tem 15% de desconto. Podem visitar-nos das 8h30 às 16h30.
08/12/2017
Dia da Imaculada Conceição
No dia 8 de dezembro celebra-se o dia da Imaculada Conceição.
Este dia invoca a vida e a virtude de Virgem Maria, mãe de Jesus, concebida sem marca do pecado original. É uma data de grande significado para a Igreja Católica.
Neste dia realiza-se uma festa religiosa que celebra um dogma católico definido como festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV. Pela sua importância, a data é feriado nacional.
Em 25 de março de 1646, o rei D. João IV organizou uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de Portugal em relação a Espanha. Foi até à igreja de Nossa Senhora da Conceição, declarando-a padroeira e rainha de Portugal. Desde este dia, mais nenhum rei português usou coroa na cabeça, privilégio que estaria disponível apenas para a Imaculada Conceição.
Os alunos da turma A do 6º ano, estiveram na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo e assistiram a um excerto da peça de teatro "Os Piratas" de Manuel António de Pina.
Também fizeram uma visita ao Museu de Artes Decorativas e viram a exposição "Jarros Rituais".
Os alunos do 9º ano da turma B, encontraram-se na Biblioteca, para contarem uns aos outros, histórias que leram, não revelando alguns finais, despertaram a curiosidade dos colegas e incentivaram-nos para a leitura...
Os alunos com Necessidades Educativas Especiais ouviram a história da "Sopa de Pedra" de Cas Willing, com ilustrações de Paula Rego. Analisaram o conto e aprenderam a confeccionar a sopa. Trocaram experiências de várias receitas de sopa feitas por alguns alunos no meio familiar.
A dinastia espanhola dos Filipes governou o país entre 1580 e 1640, altura em que o futuro D. João IV liderou uma revolta que afastou os castelhanos do trono.
Foram 120 os conspiradores que, na manhã de 1 de Dezembro de 1640, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a dinastia espanhola que governava o país desde 1580. Miguel de Vasconcelos, que representava os interesses castelhanos, foi morto a tiro e atirado pela janela.
Foi do balcão do Paço que foi proclamada a coroação do Duque de Bragança, futuro D. João IV, e foi também dali que foi ordenado o cerco à guarnição militar do Castelo de S. Jorge e a apreensão dos navios espanhóis que se encontravam no porto.
Até ao final de 1640 todas as praças, castelos e vilas com alguma importância tinham declarado a sua fidelidade aos revoltosos.
A restauração da independência só seria reconhecida pelos espanhóis 27 anos depois, com a assinatura do Tratado de Lisboa
Após a leitura autónoma de algumas obras, os alunos da turma E do 8º ano, partilharam com os colegas, as histórias que leram e aquilo de que mais gostaram, aconselhando-se uns aos outros pelo prazer de ler!
Os alunos da turma A do 7º ano, tiveram uma aula orientada, na Biblioteca, fizeram uma pré-leitura do "Cavaleiro da Dinamarca" de Sophia de Mello Breyner Andresen e interpretaram em grupo a história.
O Dia Universal dos Direitos da Criança, celebrado a 20 de novembro, visa
consciencializar para a situação das crianças do mundo e
promover o seu bem-
-estar e desenvolvimento. A 20
de novembro de 1959 foi adotada a Declaração dos
Direitos
da Criança pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
As crianças são seres
humanos, beneficiando, por isso, das disposições gerais
de direitos humanos que
se aplicam a todas as pessoas, desde o nascimento.
Contudo, as crianças são
também diferentes dos adultos. São vulneráveis, precisam de brincar, estão num
processo de desenvolvimento e necessitam de apoio. É por estas razões que têm
os seus próprios direitos.
Para tal, foi adotada
pelas Nações Unidas, há 28 anos (a 20 de novembro de 1989),
a Convenção sobre os
Direitos da Criança (CDC).
O Dia Universal dos
Direitos da Criança pretende levar as crianças a:
• conhecer os seus direitos e reconhecer a importância do
exercício dos
mesmos;
• partilhar e debater com os responsáveis a sua visão sobre os
assuntos
que consideram mais importantes para si e para todas as
crianças;
• conhecer os espaços e a dinâmica de funcionamento da sua
escola;
• refletir sobre formas de exercer os seus direitos no dia-a-dia
na escola, na
comunidade e no seu país;
• serem ouvidas em relação aos assuntos que as afetam pelos
responsáveis
da escola e políticos e/ou pelo público em geral.
Por vezes há quem entenda que os direitos da criança em geral
impedem o exercício
da autoridade parental, de outros membros da família, ou de
outras pessoas que
cuidam da criança. Contudo, a Convenção sublinha a importância
da família na
vida da criança, garante respeito pelos pais e, no seu artigo
29.º, refere que um
dos objetivos da
educação consiste em “inculcar na criança o respeito pelos pais”.
As crianças têm
direitos, mas também têm responsabilidades ou obrigações e têm,
por isso, de respeitar os direitos e as responsabilidades dos
adultos e das demais
crianças e jovens com quem convivem.
A
criança tem o direito a:
• não ser maltratada, mas também a obrigação
de não maltratar os outros;
• não ser exposta a situações de risco, mas também a obrigação de
não expor os outros a situações de risco;
• ser ouvida, mas também a obrigação de ouvir os outros;
• não ser discriminada, mas também a obrigação de não tecer comentários
ou ter comportamentos de natureza discriminatória contra os outros;
• ver a sua privacidade respeitada, mas também a obrigação de respeitar
a dos outros;
• educação, mas também a obrigação de frequentar as aulas;
• proteção da vida privada, mas também a obrigação de respeitar a
privacidade dos outros;
• ser
protegida contra qualquer forma de intimidação verbal ou física, contra
qualquer forma de abuso ou exploração, e a obrigação de não intimidar, abusar
ou aterrorizar os outros.
O Dia de São Martinho é celebrado anualmente a 11
de novembro.
Este dia é uma das celebrações que marcam o outono e a
tradição exige celebrar-se a data com um magusto.
História de São Martinho
Martinho de Tours foi um militar, monge, bispo e santo
católico, nascido a 316 e falecido a 397.
A lenda de São Martinho conta que certo dia, um
soldado romano chamado Martinho, estava a caminho da sua terra natal. O tempo
estava muito frio e Martinho encontrou um mendigo cheio de frio que lhe pediu
esmola. Martinho rasgou a sua capa em dois e deu uma metade ao mendigo. De
repente o frio parou e o tempo aqueceu. Este acontecimento acredita-se que
tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo.
A tradição do Dia de São Martinho é assar as castanhas
e beber o vinho novo, produzido com a colheita do verão anterior.
Por norma, na véspera e no Dia de São Martinho o tempo
melhora e o sol aparece, tal como sucedeu com São Martinho. Este acontecimento
é conhecido como o Verão de São Martinho.
São Martinho tornou-se no padroeiro dos mendigos,
alfaiates, peleteiros, soldados, cavaleiros, curtidores, restauradores e
produtores de vinho.
Frases e Provérbios de São Martinho
Por S.
Martinho semeia fava e o linho.
Se o
inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
Se
queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
No dia
de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
No dia
de S. Martinho, castanhas, pão e vinho.
No dia
de S. Martinho com duas castanhas se faz um magustinho.
O Dia de Todos
os Santos é comemorado anualmente no dia 1 de novembro e honra todos
os santos conhecidos e desconhecidos, mártires e cristãos heróicos celebrados
ao longo do ano.
Neste dia é também celebrado (por antecipação) o dia
dos Fiéis Defuntos, que se celebra a
2 de novembro.
Origem da data
A origem do dia remonta ao século II, quando os
cristãos começaram a honrar os que tinham sido perseguidos e martirizados por
causa da sua fé. Foi o Papa Gregório III que no século VIII dedicou uma capela
em Roma a Todos os Santos e que ordenou que a data fosse celebrada a 1 de
novembro.
Tradições do Dia de Todos os Santos
Este dia é dedicado a homenagear todos os que já
partiram. Por norma, as famílias portuguesas enfeitam as campas dos seus
familiares nos cemitérios e ao longo do dia 1 de novembro visitam os cemitérios
para deixar ramos e velas nas campas. Antes da visita aos cemitérios
realizam-se missas nas paróquias. Depois da missa realiza-se uma procissão até
ao cemitério.
No dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os
Santos, existe a crença de que as almas dos mortos descem à terra nos locais de
nascimento. À noite festeja-se o Dia das Bruxas ou Halloween (nome pelo qual é
conhecida a noite das bruxas a nível mundial).
Feriado de Todos os Santos
O Dia de Todos os Santos é um feriado nacional.
Este dia deixou de ser um feriado nacional em 2013, mas o Governo retomou em
2016 o feriado do Dia de Todos os Santos, por acordo com Santa Sé.
Em Portugal, no Dia deTodos os Santos, era tradição , as crianças saírem à rua em
pequenos grupos para pedir o “Pão por Deus” de porta em porta. Recitavam versos
(“ Ó tia, dá Pão-por-Deus ? Se o não tem dê-lho Deus!” ou “ Ó tia
ó tia, bolinhos bolinhos em louvor de todos os santinhos”) e recebiam como
oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou
castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano confeccionados com
retalhos de tecido.
Antigamente todas as pessoas iam pedir o “Pão por Deus”
porque havia muita pobreza e havia mesmo necessidade de pedir.
Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e
bebida) e, quando chegavam os pobres, entravam e comiam à vontade e à saída
ainda lhes davam mais alguma coisa.
É também costume em algumas regiões, os padrinhos oferecerem
um bolo, o Santoro.
Em algumas povoações da zona centro e estremadura chama-se a
este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou ‘Dia do Bolinho’. Os bolinhos típicos são
especialmente confecionados para este dia, sendo à base de farinha e erva doce
com mel (noutros locais leva batata doce e abóbora) e frutos secos como passas
e nozes. Nos Açores era costume colocar o primeiro pão da fornada à porta para
quem passa-se e tivesse fome levar.
Em 1756, também se cumpriu esta tradição, 1 ano após o
terremoto que destruiu Lisboa em 1º de Novembro de 1755 em que morreram
milhares de pessoas e a população da cidade – na sua maioria pobre – ainda mais
pobre ficou. A progressiva implementação do Halloween em
Portugal é uma ameaça à continuidade do “Pão-por-Deus” pois vem substituir as
tradicionais manifestações das tradições portuguesas que importa preservar pois
fazem parte do nossa cultura.