30/06/2014

JACARANDÁ


Porto - Largo Alberto Pimentel

   Quem gosta de jacarandás vai deliciar-se com esta crónica de Alexandra Lucas Coelho, Público, 29-06-2014, com a delicadeza do Japão, a poesia de Eugénio de Andrade. Toda uma beleza para nos fazer esquecer o que de feio nos rodeia.

29/06/2014

A PRAIA


 A ida para a praia era uma aventura esperada ansiosamente no começo de cada verão. Se não se morava perto do mar, alugava-se casa, faziam-se toilettes novas, almofadas para levar para a barraca, mantas e, se a casa não tinha todas as coisas necessárias, preparavam-se louças, roupas de casa e algum aparelho imprescindível. O televisor ficava em casa... mas o rádio ia.
 O dia era passado na praia, com muitos banhos, brincadeiras e um bolinho, algumas vezes, depois de termos comido o pão com o recheio do dia.


          Brincávamos muito. Antes da era do plástico, os baldes eram de folha pintados,



  os fatos de banho das meninas cheios de rendas e laços, normalmente feitos em casa.



   Já mais velhos, passávamos  horas com este simples prego, num jogo com regras e pontuação. Muita agiliadade e... manha.


   Para os mais pequenos, o plástico foi uma verdadeira revolução.


   (Voltamos a aconselhar uma visita ao Museu do Brinquedo, Ponte de Lima).

    Não resistimos a publicar este vídeo com uma das canções de praia mais pirosas (como se dizia na época)...


28/06/2014

E ASSIM COMEÇOU...

 
Francisco Fernando (1863-1914)
                           
Sofia de Hohenberg (1868-1914)
   No dia 28 de Junho de 1914, o Arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, e sua mulher, Sofia, visitavam Sarajevo quando foram atingidos mortalmente pelos tiros disparados por Gavrilo Princip, um independentista.

   O assassínio do herdeiro dos Habsburgo aconteceu no aniversário da derrota dos sérvios pelos turcos na Batalha de Kosovo, em 1389, (...). Entre os que assistiam ao desfile do arquiduque e da sua mulher ao longo da cidade para a residência do governador, estava um bósnio sérvio de dezanove anos de idade, Gavrilo Princip, que tinha uma pistola. Era um dos seis jovens companheiros presentes nas ruas nesse dia e que sonhavam com o momento em que a Bósnia se libertaria do jugo austríaco e faria parte integrante da Sérvia.
A primeira guerra mundial, Martin Gilbert

   Pouco tempo depois, começava a guerra.





26/06/2014

NEM SÓ DE FUTEBOL

Gana vs Portugal


 Júlio Evangelista nasceu em  Valença, em 1927, e morreu na Meadela, em 2005. Advogado, deputado pela União Nacional e escritor, em 1963, publicou o livro Ghana's complaint and the plot against Portugal, em inglês, mais tarde publicado com o título em português, A queixa do Gana e a conjura contra Portugal, também acessível em e-book.
    Será que, logo mais tarde, o Gana vai voltar a queixar-se? Haverá uma conjura contra Portugal, ainda hoje?             

  (Assim termina esta rubrica com o regresso da equipa portuguesa.)


25/06/2014

MAQUIAVÉLICO


Nicolau Maquiavel (1469-1527)
   No seu livro O Príncipe, Maquiavel analisa o poder e as formas de o exercer, dando origem ao termo maquiavélico. Segundo o Dicionário de insultos: estranhas origens e bizarras histórias dos insultos portugueses, já aqui referido, aplicamos este vocábulo a uma pessoa fria e calculista, isenta de emoções, alheia a sentimentos e que age apenas em função de interesses. Levado ao extremo, podemos dizer que é um safardana ou um sacana, palavra de origem japonesa que, estranhamente, quer dizer peixe (cf. obra citada).

24/06/2014

S. JOÃO


  Um alho porro (nada de martelos). Balões. Um manjerico.  Uma cascata. Porto sentido. Saudades.









22/06/2014

NEM SÓ DE FUTEBOL...

   Inaugurada a 17 de janeiro de 1897, a Ópera de Manaus, também conhecida como Teatro Amazonas, representa o esplendor da cidade, no período do chamado ciclo da borracha. De estilo eclético, esta sala de espectáculos pode levar 701 espectadores no seu luxuoso interior.


       Esta construção faz-nos lembrar o filme Fitzcarralo, de Werner Herzog, de 1982.



21/06/2014

ROSCOFE


   Quando se diz de uma pessoa ou objeto que é roscofe, queremos  dizer que é de fraca qualidade. Vamos socorrer-nos do Dicionário de insultos, de Sérgio Luís de Carvalho, para explicarmos a origem da palavra.
   Georges Roskopf criou a marca de relógios de bolso, na Suíça, em 1833.
1813-1889
   Como tinham uma tecnologia simples, um preço reduzido e havia muitas imitações fracas, estes relógios ficaram com uma má fama e tornaram-se símbolo da pouca qualidade.


Mercado Livre

19/06/2014

NEM SÓ DE FUTEBOL...


          (Continuamos a viajar com a família real para o Brasil.)

   O excesso de passageiros e a falta de higiene e saneamento favoreceram a proliferação de pragas. No "Afonso de Albuquerque", em que viajava a princesa Carlota Joaquina, uma infestação de piolhos obrigou as mulheres a rapar o cabelo a a lançar as perucas ao mar. As cabeças carecas foram untadas com banha de porco e pulverizadas com pó anti-séptico.  
   (...)
   Carlota, as filhas princesas e outras damas da corte tinham desembarcado com as cabeças rapadas ou cabelos curtos, protegidas por turbantes, (...) as mulheres do Rio de Janeiro tiveram uma reacção surpreendente. Acharam que aquela seria a última moda da Europa. Dentro de pouco tempo, quase todas elas passaram a cortar os cabelos e a usar turbantes para imitar as nobres portuguesas.
1808, Laurentino Gomes 



18/06/2014

NOVIDADES E FÉRIAS

    Para os que já estão em férias, e para os que sonham com as férias, algumas sugestões que podem requisitar:

              






   



       
            













                         













                

       

PROFESSOR

    Retirado do blogue Rerum Natura, que já o tinha copiado do facebook... mas muito bem humorado.

17/06/2014

A ANA ERA UMA MENINA...




   A turma do 5º A, também com a orientação das estagiárias da ESE-IPVC, tendo a Professora Sandra Sarmento como cooperante, criaram as ilustrações deste e-book que partilhamos.

16/06/2014

DIÁRIO

   Parabéns aos vencedores:

   1º ciclo
   Ana Rita Torres e Alexandra Vila Chã, EB1 de Vila Nova de  Anha, 4º ano


    2º ciclo
     Diogo Mesquita - 5º E



        3º ciclo 
      Ema Felgueiras - 7º C

 

   secundário
   Ana Sofia Mendes - 11º A


15/06/2014

DIA MUNDIAL DO VENTO


   Comemora-se hoje o Dia do Vento que às vezes tanto nos incomoda, mas que nos conduz a diferentes temas, livros, objetos
   Quem não conhece Dom Quixote, de Miguel Cervantes, e não se lembra da luta de Dom Quixote contra os moinhos de vento em que ele vê perigos inúmeros, sob o olhar de Sancho Pança?

   A expressão lutar contra moinhos de vento vem deste episódio e traduz uma impossibilidade, uma causa perdida.
                      (...)
                                      Inútil seguir vizinhos,
                                      Querer ser depois ou ser antes.
                                      Cada um é seus caminhos.
                                      Onde Sancho vê moinhos
                                      D. Quixote vê gigantes.

                                      Vê moinhos? São moinhos.
                                      Vê gigantes? São gigantes.

                                                                                                            António Gedeão 


       E os amores atribulados e doentios de Heathcliff e Catherine, naquela charneca ventosa do Yorkshire? Um romance fantástico de uma das irmãs Brontë, Emily?



    E os cataventos? Que bonitos que são alguns deles. O pior é ser-se um catavento. E há tantos...

Águas do sul
   Quem nunca construiu um destes, correu e lhe soprou até à exaustão?


   Já foram de uma enorme importância, embelezam a paisagem e são um dos símbolos nacionais da Holanda.
Olhar Viana
     As novas fontes de energia que modificaram a paisagem.


     E o VENTO move tudo isto e muito mais, como a canção The windmills of your mind



ou Candle in the wind, Elton John, que nos leva a Marylin

e a Diana

para que as palavras não as leve o vento..

14/06/2014

NEM SÓ DE FUTEBOL...

   
   Em 1808, chegavam ao Brasil outro rei e uma rainha que fugiam das invasões francesas.


D. João VI
D. Carlota Joaquina
  
   No dia 29 de Novembro de 1807, pelas 7 da manhã, a nau Príncipe Real iniciou a viagem. Levava a bordo o príncipe regente, D. João, sua mãe, a rainha louca D. Maria I, e os dois herdeiros do trono, os príncipes D. Pedro e D. Miguel. (...)
   Mais quatro dezenas de barcos seguiam atrás da esquadra real. (...)    Entre 10 000 e 15 000 pessoas ...
   Os palácios reais de Mafra e Queluz foram evacuados à pressa. Criadas de quarto e pajens vararam noites trabalhando sem parar na retirada de tapetes, quadros e ornamentos das paredes. Centenas de bagagens contendo roupas, louças, faqueiros, jóias e objectos pessoais eram despachadas para as docas. No total, a caravana tinha mais de 700 carroças. A prata das igrejas e os 60 000 volumes da Biblioteca Real foram embalados e acomodados em quatorze carros puxados por mulas de carga. Em caixotes, o ouro, os diamantes e o dinheiro do tesouro real foram enviados para o cais sob escolta. (...)
   D. Maria, que estava louca e não era vista em público há muitos anos, recusou-se a sair da carruagem, obrigando o capitão da fragata real a carregá-la ao colo até ao navio. (...)
    ... D. João teve o cuidado de esvaziar os cofres do governo (...) embarcaram com o tesouro real cerca de 80 milhões de cruzados. (...) A bagagem real incluía também todos os arquivos da monarquia portuguesa.
    1808, Laurentino Gomes

13/06/2014

A ANA ERA UMA MENINA...

   

   A turma do 5º E, com a orientação das estagiárias da ESE-IPVC, tendo a Professora Conceição Fernandes como cooperante, criaram este e-book que partilhamos.

PRIMAVERA


A primavera !!!
Na primavera as árvores vestem um casaco mais verde e as flores despertam daquele sono sombrio do inverno.


As andorinhas vêm ao encontro da primavera e trazem as lindas cores do arco-íris.

 

Todos os dias lhe abro a janela. Quando entra no meu quarto, tudo ao meu redor se torna mais vivo. Então, fico mais alegre.


É a época em que as aves iniciam a construção das suas casas.


Alguns animais acordam do seu sono profundo e renasce o espírito de felicidade.  



Na primavera nascem os filhos das flores.


 Os campos repetem as cores de todos os jardins.



Por tudo isto, a primavera é uma orquestra perfumada de sons e cores.

Turma : 6ºE
Trabalho orientado pela professora Elisa Leite Braga na aula de Português