29/02/2016

CENTÍGRADO OU CELSIUS ?

  Mais uma vez, recorremos ao De rerum Natura para o tema de hoje. Guilherme de Almeida explica a terminologia da unidade corrente de temperatura. Devemos dizer grau centígrado ou grau Celsius?



Muito se tem escrito e falado sobre a utilização do grau centígrado como unidade corrente de temperatura. Nos jornais, na rádio e na televisão, uns dizem «grau Celsius», e outros falam no «grau centígrado». Mas subsiste, para algumas pessoas, a dúvida aparentemente eterna: a forma correcta é «grau centígrado», ou «grau Celsius»?

Pois bem, caro leitor, a designação «grau centígrado» foi rejeitada há muito tempo, em 1948, logo na 9.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, ligada ao Bureau International des Poids et Mesures (BIPM), autoridade mundial máxima na definição de unidades. Desde então, a designação correcta passou a ser «grau Celsius», mas os bons hábitos demoram a consolidar-se. Utilizar o obsoleto «grau centígrado» em vez do «grau Celsius» é erro e não é uma simples questão de gosto ou de opção pessoal. 

  Todo o artigo pode ser lido noutro espaço de consulta obrigatória, como já aqui temos referido, Ciberdúvidas. Podemos ler, do mesmo autor e no mesmo endereço, um outro artigo sobre Unidades maltratadas, onde escreve sobre km, min. s. kg. o grama. 

27/02/2016

A FESTA ACABOU...

,,, mas se fosse todos os dias deixaria de ser festa.
  David Machado orientou um oficina de escrita criativa a que os alunos do 11º ano aderiram com muito gosto (Será que poderíamos aqui reproduzir algum dos textos lá escritos?)



  O humor, a música, a declamação e a atuação de Alexandre Martins e do Chico captaram toda a atenção das seis turmas que assistiram no polivalente.  



 A "cousa", realmente, acabou aqui e foi muito bom!


 Todas as fotografais podem ser vistas aqui e aqui.

 Até para o ano.

26/02/2016

ANIMAIS DE RUA


 O livro Anda, vamos salvar os animais de rua! aqui tinha sido apresentado. 
 Ontem, a autora, a psicóloga Marlene Ferraz, esteve na nossa BE a falar-nos dos animais que estão à espera de uma família.



  Antes da sessão, a autora quis encontrar-se com o Prof. José Luís Quesado de quem tinha sido aluna, nesta Escola, no 5º ano. O Professor ficou muito satisfeito e comovido com esta atitude.
  Não resistimos a mostrar o saco onde a nossa convidada trazia os seus livros. 


  Quem ainda não leu o livro pode requisitá-lo na BE e ver todas as fotografias aqui.

25/02/2016

DAVID MOURÃO FERREIRA


 David Mourão Ferreira, que faria hoje 89 anos, foi assim descrito por Eugénio Lisboa, em Acta est fabula V:

 O David deixa um buraco difícil de preencher. Aliava a um extraordinário - e sedutor - poder de comunicação, uma inteligência e imaginação críticas capazes de descobrir e de entretecer as tramas interpretativas mais ricas, (...) E era um grande poeta. E um ficcionista de alto corte. Na vida de relação, como já o disse(lhe disse), era um príncipe.

 A BE tem alguns livros do autor para emprestar

EU POETO, TU POETAS, ELE POETA

  De novo, a magia do teatro, com a companhia NEIVA TRUPE.




  Vê todas as fotografias aqui.

24/02/2016

MESTRE CARBONO

 Filipe Monteiro e o seu livro Mestre Carbono, o cientista trouxeram-nos um laboratório, uma aula de química, uma história, magia e uma assistência atenta e divertida.






 

 Todas as fotografias aqui.

23/02/2016

ECOS DA ÍNDIA

 Os Contornos da Palavra, na Escola, iniciaram-se, ontem, com o espectáculo Ecos da Índia, baseado em Gil Vicente, Auto da Índia.
  Na assistência contámos com a Senhora Vereadora da Cultura e com quatro professoras bibliotecárias de Viana do Maranhão que visitaram a nossa Biblioteca e parte da Escola.






Todas as fotografias podem ser vistas em Ecos da Índia.

UM HERÓI DA I GUERRA

Ao meu bisavô, herói da 1ª Grande Guerra - Alferes de Infantaria José da Silva e Souza



Foi há 100 anos, a 23 de fevereiro de 1916 que, pressionado pela Inglaterra, o governo português de então ordenou o aprisionamento dos barcos alemães que estavam nos em todos os portos portugueses (num total 38 em Lisboa e 34, distribuídos pelos restantes portos do continente, Açores, Angola  e  Moçambique). 
 Foi este o passo decisivo para o envolvimento de Portugal no conflito que se iniciara em 1914. As relações diplomáticas com a Alemanha e a Áustria-Hungria já estavam agastadas desde o início do mês, quando um decreto da República estabelecia a requisição de matérias primas aos barcos alemães estacionados nos nossos portos.
 Poucos dias volvidos, a 9 de março, o ministro plenipotenciário alemão em Portugal, o barão Otto Karl Von Rosena entrega a declaração de guerra a Portugal.
 E foi assim que o alferes José da Silva e Souza, natural de Braga, foi integrado no CEP, no Regimento de Infantaria 29 de Braga, como tantos outros.
 Parte para França no dia 26 de dezembro de 1916 depois de uma rápida preparação para a guerra feita em Tancos e orientada pelos ingleses. A sua estada na frente de guerra prolongou-se até ao termo dos serviços das tropas portuguesas em França e na Flandres, regressando a 19 de março de 1919.
 Dada a sua bravura na defesa dos seus subordinados e na defesa das linhas aliadas, foi condecorado com a Cruz de Guerra: tinha sob seu comando o posto Shetland e, nos duros combates de 7 e 8 de julho de 1917, tendo já sido ferido (no ombro esquerdo), não podia deixar os seus praças expostos aos bombardeamentos, verificando na retaguarda se estavam soldados que necessitassem da sua ajuda e proteção, foi novamente ferido (alto da perna direita, bem como muitas contusões no corpo todo), mas com coragem e abnegação não abandonou o posto enquanto não viu aqueles que comandava fora da mira das armas inimigas. Assim, recebeu uma primeira condecoração – Cruz de Guerra de 2ª Classe, pelo Decreto de 5 de novembro de 1917, todavia o seu registo no CEP atribui a insígnia cerca de um mês antes (13/10/1917).
 Os bombardeamentos chegam a ter uma duração de três dias e o meu bisavô, juntamente com os seus praças ripostaram e aguentaram duramente as condições das trincheiras, de noite, aquando dos períodos de acalmia da artilharia inimiga, reconstruíam o que os alemães tinham destruído de dia. Chegou a sugerir combater, apesar de ferido, na linha inglesa. Falava com fluência o inglês e o francês situação que lhe permitiu um melhor contacto com as outras linhas de combate dos Aliados
 Foi igualmente condecorado com a medalha comemorativa da Campanha de França e foi promovido a Tenente. A Ilustração Portugueza, nº 1598, de 06 de agosto de 1917 também evidenciou o a coragem e fidelidade deste nosso herói com a publicação de um artigo sobre os seus feitos nas trincheiras durante a 1ª Guerra Mundial.
 Regressa por via terrestre a Portugal em março de 1919 e acaba por falecer em 26 de abril de 1924, com 40 anos, vítima de problemas pulmonares causados pela inalação de gases durante o período em que esteve na frente de batalha.

 Deixo esta pequena homenagem a um homem que não conheci mas que sempre me foi lembrado pelo seu filho e meu avô, Joaquim da Conceição de Oliveira e Sousa, que viu o pai partir quando tinha apenas 18 anos e que não quis morrer sem contar parte da História de um dos muitos heróis que representou Portugal na 1ª Grande Guerra.

Condecorações recebidas

Flora de Sousa Douteiro
(Professora de História - AE de Monte da Ola)

22/02/2016

CONTORNOS DA PALAVRA

 

 Hoje, o dia é dedicado ao teatro, em três Escolas do Agrupamento:

 11:00 - Ecos da Índia - Itinerantenredo - EBS Monte da Ola;

 13:45 - Ecos da Índia - Itinerantenredo - EB Carteado Mena;

 14:30 - Eu poeto, tu poetas, ele poeta... - Neiva Trupe - EB Fozdo Neiva.

  Bom espectáculo!

21/02/2016

A LISTA

 Antes da era da Internet, em todas as casas havia uma lista telefónica, ou mesmo duas, se incluirmos as páginas amarelas.
 A primeira lista conhecida foi publicada a 21 de fevereiro de 1878, em New Haven, Connecticut, EUA, contendo 50 nomes.
  

 Dois anos depois, janeiro de 1880, surge a primeira lista britânica com 248 assinantes.
  A lista telefónica portuguesa é publicada dois anos depois da britânica, segundo o catálogo de um leilão que consultamos. Tratava-se apenas de uma página, com 22 assinantes.
  De entre os nomes dos subscritores, encontramos o célebre Hotel Central (ler Eça) e a Casa Havaneza que ainda hoje existe.


  De que data será a primeira lista telefónica de Viana do Castelo?

20/02/2016

IN MEMORIAM


1932-2016

A BE empresta O nome da rosa.

IN MEMORIAM


!926-2016

 

CONTORNOS DA PALAVRA

 Começam hoje os CONTORNOS DA PALAVRA 2016 que terminarão no dia 26 de fevereiro, com o tema Ecos de aquém e além mar

 Hoje, terá lugar o 7º ENCONTRO DA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES:

   9:45 - BIBLIOTECAS: elos de saberes e de sentires
    intervenientes:
    Artur Santos Silva - Fundação Calouste Gulbenkian
    Samuel Silva - Fundação de Serralves
    Manuela Barreto Nunes - Universidade Portucalense

  14:00 - Artes do além mar
              Paulo Jesus - Fundação de Serralves

19/02/2016

A VISITA DA RAINHA

 Entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 1957 a Rainha Isabel II e o Príncipe Filipe visitaram Lisboa, a Nazaré, Alcobaça e o Porto.
Porto
  Os primeiros dois dias foram dedicados a uma visita privada aos amigos duques de Palmela, tendo o programa oficial começado apenas no dia 18.
 Salazar não poupou em esforços e em dinheiro para que a visita fosse um sucesso:
 - a Rainha foi condecorada com a Banda das Três Ordens, feita em metais preciosos, que custou 95.000$00, que corresponde a 38 000 €, hoje;
- um cavalo lusitano com os arreios feitos de encomenda foram um dos presentes oferecidos. O total do custo das prendas atingiu o valor de cerca de 95 700 €;
- a compra, em segunda mão, de um Rolls-Royce Phantom III para transportar o casal real.
(fonte, revista Sábado)

 Uma das fotografias mais reproduzida é da soberana com Salazar, que ficou deslumbrado com a Rainha.


  Diz-se que Salazar, para além de ter controlado o programa, os convites, as ofertas, todos os pormenores, apareceu de surpresa no Palácio da Ajuda da para verificar se a mesa estava bem posta para o jantar de gala...
  A população ficou, também, tão entusiasmada com a visita e com o casal real que houve quem pagasse cerca de 600 € por uma janela para ver o cortejo passar.

  A minha segunda mais antiga recordação está relacionada com esta visita. Tinha 4 anos e dois meses. Os meus Pais levaram-nos, às minhas irmãs e a mim, a Pedras Rubras para vermos a chegada da Rainha. De Sua Alteza, nada recordo. Lembro-me bem da impressão que me ficou daquele "pássaro" enorme, cinzento que aterrou, da lama, (os acessos ao aeroporto ainda não estavam acabados e tinha chovido muito), e do nosso carro ter ficado ... enterrado...
 God save the Queen! 
(Isabel Campos)

18/02/2016

CRONOLOGIA

 A Fundação Francisco Manuel dos Santos, a RTP e o Círculo de Leitores brindam-nos com um novo projeto que nos permite pesquisar acontecimentos, personalidades, temas, dia a dia, cidade a cidade. Cronologias permite-nos um passeio pela nossa História, a construção da nossa história.
Visita-o.
  



17/02/2016

ST VALENTINE'S DAY

  Pela Ola, o dia também teve a sua comemoração. Dos trabalhos realizados pelos alunos do 8º ano, apresentamos aqui alguns.



 
 

16/02/2016

ST VALENTINE'S DAY

  O poema de Elizabeth Barret Browning foi o mote para alguns dos trabalhos apresentados no St Valentine's Day. Do intercâmbio entre as EB, apresentamos dois excertos da versão do 8º B, EB Carteado Mena, e as fotografias ( How I love thee) dos trabalhos das turmas dos 7º e 9º anos, que chegaram até nós nesta bonita pasta:



How do I love thee, let me count the ways:
I love thee as Santa loves Christmas glee.
I love thee as fish love the sea.
That's how I love thee. 

...
I love thee as much as I like to be free
I love thee as much as I love fruit from cherry tree
...  

 ...


I love thee as the butterfly loves the blue pea

I love thee as the birds love the tree
...

.I love thee as Santa loves Christmas glee

I love thee as fish love the sea
...

...

I love thee as the footballers hate the referee

I love thee as monkeys hate flees

...



...
 I love thee as much as the queen loves black tea

I love thee as much as honey is liked by bees
...


Muito obrigada pelo postal que nos enviaram 

15/02/2016

ANIMAIS DE RUA

  Continuamos a assistir ao triste espectáculo de encontrar animais esfomeados, mal tratados, que foram abandonados pelos donos que, certamente, lhe acharam muita graça quando eram pequenos.
  Como em muitas outras coisas, quando surgiram os problemas, descartamo-nos de tudo o que nos incomoda, de tudo o que nos dá trabalho.  
  Isso não é Cidadania!
  A escritora Marlene Ferraz, bem ciente deste problema, em colaboração com a ALAAR (Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua), escreveu o livro Anda, vamos salvar os animais de rua!, ilustrado por André Rocha.
 

  Integrado na programação dos Contornos da Palavra, Marlene Ferraz estará na Biblioteca do Monte da Ola para apresentar o livro, no próximo dia 25, às 10.20.
  O livro já está à venda na Biblioteca.
  Lê o livro, pede um autógrafo e contribui para a ALAAR.
  Ajuda um animal abandonado a ser feliz! 
  Isso é Cidadania.

14/02/2016

CAMÕES E ELIZABETH

 Todos nós conhecemos um soneto de amor de Camões. Todos conhecemos Amor é fogo que arde sem se ver, ou, Alma minha gentil que te partiste, ou, Aquela triste e ea madrugada.... ou...
 Elzabeth Barrett Browning (1806/1861), poeta inglesa, também conhecia estes sonetos, que a inspiraram a escrever e a publicar, em 1860, Sonets from the Portuguese.

Iluminura de Phoebe Anna Traquair

  O encontro de Elzabeth Barrett Browning e do futuro marido, o poeta Robert Browning, é, também, toda uma história de amor. Elizabeth tinha uma saúde muito frágil, o que a impedia de sair de casa a maior parte do ano. Robert lê os seus poemas e escreve-lhe uma carta em que declara o seu apreço pela sua obra e o seu amor, pedindo para a conhecer. Elizabeth adia esse encontro, por motivos de saúde. Em 19 setembro de 1946, casam e partem para Itália, país que Robert visita com frequência e com o clima mais propício à saúde delicada de Elizabeth.




 Os Sonetos portugueses foram escritos antes do casamento e Elizabeth não os queria divulgar por os considerar demasiado íntimos. Incentivada pelo marido, decide publicá-los como se fossem uma mera tradução, inicialmente, com o título Sonnets from the Bosnian, alterando o título como homenagem a Camões.
  Transcrevemos o soneto número 43, considerado um dos mais belos poemas de amor.

  How do I love thee? Let me count the ways.
  I love thee to the depth and breadth and height
  My soul can reach, when feeling out of sight
  For the ends of being and ideal grace.

  I love thee to the level of every day’s
  Most quiet need, by sun and candle-light.
  I love thee freely, as men strive for right;
  I love thee purely, as they turn from praise.

  I love thee with the passion put to use
  In my old griefs, and with my childhood’s faith.
  I love thee with a love I seemed to lose

  With my lost saints. I love thee with the breath,
  Smiles, tears, of all my life; and, if God choose,
  I shall but love thee better after death.

(Podem encontrar aqui algumas das traduções)

13/02/2016

CAMÉLIAS E ORQUÍDEAS



 A camélia ou japoneira terá sido trazida trazida do Japão pelos Jesuítas? Ou terá sido o missionário Kamel que enviou sementes da China?  (Expresso)


Com as mesmas origens encontramos as primeiras referências às orquídeas.
Umas e outras estarão, hoje e amanhã, em exposição nos Antigos Paços do Concelho, a partir das 10 horas. À tarde, realizar-se-ão duas palestras.