10/12/2015

SELMA

  Antes mesmo de as mulheres suecas terem direito ao voto, o que só aconteceu em 1919, o Prémio Nobel da Literatura é entregue a Selma Lagerlöf, no dia 10 de dezembro de 1909.

   Nascida a 20 de novembro de 1858, Selma Ottilia Lovisa Lagerlöf foi, também, a primeira mulher a pertencer à Academia Sueca. Estudou em Estocolmo e ensinou numa escola feminina durante dez anos, ao mesmo tempo que escrevia sobre as lendas e histórias que tinha ouvido em criança.
   Em 1897 conhece Valbora Olander que a leva a conhecer e a colaborar com o movimento sufragista.
   A saga de Gösta Berlings, em 1891, foi o primeiro livro publicado, seguindo-se, entre outros, As aventuras maravilhosas de Nils Holgersson, de 1907. A Associação Nacional de Professores encomendou a Selma um livro de textos para Geografia, o que a levou a percorrer o país, a estudar a natureza e a recolher lendas e histórias populares. Foram  estas pesquisas que deram origem às aventuras de Nils, um dos primeiros livros a adotar o novo acordo ortográfico sueco de que Selma era uma grande defensora.
  Nils, um rapaz preguiçoso, só preocupado em comer e dormir, cruel para com os animais, captura um duende quando fica sozinho em casa a estudar a Bíblia, enquanto os pais vão à igreja. Depois de várias peripécias, o duende transforma Nils num duende, o que lhe permite falar com os animais, que ficam encantados quando descobrem que Nils está do seu tamanho e que se podem vingar. Entretanto, ...


   A BE empresta a quem quer conhecer o resto da história.

09/12/2015

PILHÃO




7º Peditório Pilhas e Baterias a favor do IPO


 


  Todas as pilhas e baterias usadas, recolhidas até dia 31 de dezembro, permitirão à Ecopilhas doar ao IPO um aparelho para doentes oncológicos - um Laser CO2 para Dermatologia.


Participe, ajude o IPO e proteja o ambiente!

08/12/2015

150 ANOS DE SIBELIUS


 Quem visita Helsínquia traz, forçosamente, na memória este monumento, no Parque Sibelius. Uma estrutura em aço, formada por 600 tubos que nos fazem lembrar tubos de um órgão, ali está colocada como homenagem ao compositor a Jean Sibelius. 
 Inaugurada em setembro de 1967, da autoria de Eila Hiltunen, Passio Musicae é um deslumbre, principalmente quando uma brisa mais forte sopra e alguns sons são reproduzidos.



Johan Julius Christian Sibelius, compositor e violinista finlandês, nasceu a 8 de dezembro de 1865

   
   Através das suas composições, principalmente durante o período em que a Finlândia lutava pela sua independência da Rússia, Sibelius ajudou a criar um sentimento patriótico e a desenvolver a identidade finlandesa. Não é, pois, de admirar que Finlândia seja a sua obra mais conhecida, tocada em novembro de 1899, durante as Press Celebrations, um protesto contra a censura imposta pela Rússia. 


  Em 1900, Sibelius  fez uma versão do poema sinfónico para piano e transformou a parte final da peça, mais serena, numa peça independente - Finland Hymn - que, com palavras de Veikko Antero Koskenniemi, se tornou uma das mais importantes  canções finlandesas.


  Com uma nova letra, transforma-se num hino religioso, aqui cantado por David Archuleta


e no Hino Nacional do Biafra... Land of the rising sun



  Sibelius morreu em setembro de1957.

07/12/2015

TAMPAS EM MOVIMENTO

  No início deste ano letivo voltamos a falar da campanha Das tampas... faz-se luz e continuamos a recolha. Entretanto a Cláudia, aluna do 10º ano, chegou à Escola e uma nova necessidade se nos apresentou.
   Não é possível a Cláudia continuar a utilizar esta cadeira, nas suas deslocações diárias. A autonomia é muitíssimo importante. Com uma cadeira elétrica a diferença será enorme.




   Para que isso seja possível, temos de recolher não só as nossas tampas, mas as da família, do vizinho, do café mais próximo, para "pagar" a cadeira que a Cláudia vai ter brevemente.
  Temos todos de ajudar.
  
  Não se esqueçam que, amanhã, poderemos ser nós.

06/12/2015

POESIA




Penúltima vivência

     quero só
     o silêncio da vela.
     o afogar-me
     na temperatura
     da cera
     quero só
     o silêncio de volta:
     infinituar-me
     em poros que hajam
     num chão de ser cera.


                                                   Ondjaki

05/12/2015

DE NOVO, ONDJAKI

  Encher como um ovo o polivalente com alunos de diferentes anos, a meio de uma manhã de sexta-feira para uma sessão com um escritor, é um risco muito grande.
   Ontem, em certos momentos, foi mágico. Alunos, cerca de 250, da Carteado Mena, Foz do Neiva e Monte da Ola, em silêncio, ouviram e dialogaram com Ondjaki durante uma hora.












   A sessão de autógrafos que se seguiu foi um novo momento de diálogo e partilha, com toda a simpatia de Ondjaki que, em cada livro, e foram muitos, desenhava, conversava, e autografava.








   A passagem de Ondjaki pela Escola foi, realmente, marcante para todos. Estamos todos de parabéns.

  (Como a qualidade destas fotografias não é a melhor, iremos publicar, em breve, outras e a mensagem que o escritor nos deixou no livro de honra da Escola.)

04/12/2015

ONDJAKI


  Nasceu em Luanda a 5 de julho de 1977. Formou-se em sociologia, em Lisboa, e, em 2000,  publica o primeiro livro,  poesia,  Actu Sanguineu. Seguem-se romances, contos, o primeiro livro infantil - Ynari: A Menina das Cinco Tranças, em 2004, teatro, juvenil - A bicicleta que tinha bigodes - e, este ano, O Carnaval da Kissonde.
 As suas obras foram traduzidas para diversas línguas,  francês, inglês, alemão, italiano, espanhol, sueco, polaco, servo e chinês.
  É membro da União dos Escritores Angolanos.
  Ao longo da sua carreira, recebeu os prémios:
  • Prémio Literário António Paulouro, 2005, com E se amanhã o medo;
  • Grande Prémio Associação Portuguesa de Escritores, 2007, com Os da minha rua;
  • Prémio Grinzane, 2008, (Etiópia) para o melhor escritor africano;
  • Prémio Jabuti de Literatura, 2010,  (Brasil, na categoria Juvenil, com o romance AvóDezanove e o Segredo do Soviético;
  • Prémio Caxinde do Conto Infantil, 2011, (Angola) com Ombela, a estória das chuvas;
  • Prémio Bissaya Barreto, 2012,  com A bicicleta que tinha bigodes;
  • Prémio Federação Nacional do Livro Infantil e Juvenil 2013 de literatura em Língua Portuguesa, (Brasil),  com A bicicleta que tinha bigodes;
  • Prémio José Saramago, 2013, pela obra Os transparentes;
  • Prémio  Federação Nacional do Livro Infantil e Juvenil 2014 de literatura em Língua Portuguesa, (Brasil),   com Uma escuridão bonita.


   Hoje, é nosso convidado.

03/12/2015

ONDJAKI

   Amanhã, às 10.15, vamos ter a visita do escritor Ondjaki, também com a participação dos 9º anos das Escolas Carteado Mena e Foz do Neiva.

 Na BE, estão à venda alguns títulos e poderão ser autografados no final da sessão.

   
            

02/12/2015

SIDA

 No DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A SIDA, o PES (Programa de Educação para a Saúde) organizou uma sessão comemorativa que incluiu a peça de teatro Capuchinho vermelho, texto da Professora Elisa, representado por alunos dos 10º A e B, sob a direção das Professoras Elisa e Sandra Sarmento.
  Apresentamos algumas fotografias dos preparativos e, quando for possível, o vídeo do espectáculo. 



 

01/12/2015

1º DEZEMBRO 1640


  Moita Flores, no seu último, livro relata assim um dos muitos episódios do dia 1 de dezembro de 1640:

- É tão grande a alegria que corre por Lisboa, minha senhora e meu senhor. Por todos os lados se grita o vosso nome, há festa em todas as praças, repicam os sinos das igrejas e partiram mensageiros para todo o Reino, enviando a boa nova. Apesar do cansaço, perdoai-me a a vaidade. Permiti que em meu nome e de todos aqueles que, por mais desgraçadas que tenham sido as suas vidas, nunca desistiram de ser portugueses, seja o primeiro a saudar-vos: que Deus ilumine o vosso caminho, que é o nosso caminho, meu rei e minha rainha. Que Deus vos guie os passos, D. João IV, rei de Portugal!

  A BE empresta.