30/04/2013

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

Mais um ano, mais um concurso, desta vez em Monção. Como se pode ver a participação foi muito animada. Não se vai à final a Lisboa, (o que não é mau de todo... acreditem),mas a participação e o empenho valeram muito. Vejam o ar feliz de todos... Parabéns.




24/04/2013

OS MEUS LIVROS (7)


    Esta imagem, que já passou por tantos sítios que já não sabemos quem é o autor, resume bem o que temos vindo a escrever neste blogue.
    Aguardamos mais testemunhos.

23/04/2013

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR


(cartaz da autoria de Gémeo Luís)

    Desde 1996, por determinação da UNESCO, o dia 23 de Abril passou a ser a data da sua comemoração, por terem morrido os escritores Cervantes e Shakespeare e por ser o dia dedicado São Jorge. Segundo a tradição catalã, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro, pois, S. Jorge matou o dragão que aterrorizava o povo, e do sangue do dragão nasceu uma rosa que o Santo deu de presente à sua princesa. Em Barcelona, hoje, a principal rua pedonal enche-se de vendedores de rosas e de livros.
   Podemos esquecer a rosa, podemos não comprar um livro, mas não podemos deixar de ler um.
    E, porque hoje, também, é o Dia doss Direito de Autor, foi esta a bibliografia que consultámos:

OlaBiblioteca+ (Axel, Beatriz Barros, Ema, Inês, Sofia)

19/04/2013

OS MEUS LIVROS (6)

       Recordar a infância nem sempre é um exercício fácil. Por vezes, há recordações que preferimos manter no sótão da nossa memória. São lembranças que, por razões várias, preferimos não lembrar. Haja em vista o que sentimos ao ver a nossa imagem refletida no espelho, com os inexoráveis sinais da passagem do tempo.
    Mas há recordações e recordações. Recordar as leituras da minha infância só é difícil na medida em que muitas se varreram, com o passar dos anos, da minha memória. Contudo, muitas outras persistiram e continuo a recordá-las com a mais profunda saudade.
     As minhas leituras de infância foram mais que muitas. Li de tudo um pouco: banda desenhada, policiais, romances históricos, biografias, etc. Mas de todas as leituras que preencheram a minha infância, permito-me destacar os livros de Júlio Verne, Enid Blyton, Agatha Christie e muitos outros.
     Emílio Salgari - escritor italiano do século XIX - foi, no entanto, aquele que mais marcou os meus primeiros anos. Os seus livros, repletos de apaixonantes aventuras em cenários exóticos dos continentes africano e asiático, exerceram sobre mim um verdadeiro fascínio. Posso dizer, sem qualquer exagero, que os livros de Salgari foram determinantes no despertar da minha paixão pela Geografia.



Amélia Morais

17/04/2013

OS MEUS LIVRO (5)

          

    Simplesmente belo, o livro que marcou a minha infância e adolescência. O Principezinho é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry. Numa primeira leitura, aparenta ser um livro para crianças, mas possui um grande teor poético e filosófico. Li-o mais do que uma vez e cada vez percebi que era um autêntico tesouro. Foi muito significativa esta leitura pela sua simplicidade, beleza e interioridade.
    O autor do livro foi também autor das ilustrações originais, todas elas muito elucidativas.
    O livro mostra que o sonho de voar, alargar horizontes, de ultrapassar os limites do espaço onde nasceu, de ver novos lugares e novas pessoas está presente na essência do ser humano. Mas saber ver em cada coisa, em cada pessoa, aquilo que a define como especial, como única no mundo, pode ser aprendido lendo esta obra simples mas fascinante de Saint-Exupéry, Le Petit Prince.
     A obra O Principezinho fala de um menino que vivia num planeta: o Asteroide B612, e que caiu no planeta Terra. Isto aconteceu porque o menino queria arranjar uma ocupação e instruir-se, decidindo então visitar outros asteroides: o Asteroide 325, em que só vivia um rei que não tinha ninguém para mandar fazer o que dizia; o Asteroide 326, onde vivia um vaidoso que estava sozinho e não tinha quem lhe elogiasse; o Asteroide 327, onde estava um bêbado; o Asteroide 328, em que vivia um homem de negócios que só pensava em fazer contas; o Asteroide 329, onde se encontrava um acendedor de candeeiro que "fazia" a noite e o dia; e finalmente, o Asteroide 330, no qual vivia um geógrafo que sabia onde ficavam os mares, os rios, as cidades, entre outras coisas e que aconselhou o menino a visitar o planeta Terra, por ser um planeta com boa reputação. Assim, o menino foi parar ao deserto do Saara, onde o escritor desta história se encontrava perdido após se ter partido qualquer coisa no motor do seu avião.
     Eles conheceram-se quando o Principezinho se chegou ao pé dele e disse: "Por favor, desenha-me uma ovelha." Para o escritor, o Principezinho foi o único a entender os seus dois desenhos feitos quando era criança: uma jiboia aberta e outra fechada, que todos teimavam em dizer ser um chapéu.
Ele ficou maravilhado por o Principezinho adivinhar e assim, desenhou-lhe uma ovelha e a caixa para a ovelha.

    Depois, conversaram imenso. Principalmente, o Principezinho que contou as várias aventuras que teve na Terra. Nas suas conversas há, por vezes, uma moral, pois tenta-se mostrar o bem e o mal de certas coisas.
     Várias frases deste livro ficaram  celebres para a posteridade
     “ O essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração”.

     “Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante.”

     “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
     “O que dá beleza ao deserto é que esconde um poço de água em qualquer parte”.

Virginia Dantas

SUGESTÃO DE LEITURA

Este é um livro onde Tudo o que pode ser sonhado é verdadeiro. Conta a história de uma rapariga, Maddy Smith, que nunca fora uma criança como as outras. Nasceu com uma marca cor de ferrugem na mão. Na sua aldeia, Malbry, todos pensam que é um símbolo dos antigos deuses, uma marca mágica, que lhe dá poderes inimagináveis. Muito caos, deuses nórdicos, imprevistos, perigos e imaginação preenchem este livro entusiasmante, complexo e verdadeiramente "mágico". Sem dúvida que é uma excelente proposta de leitura uma vez que adolescentes e adultos o vão compreender e apreciar. Recomendo-o a todos os fanáticos pelo caos e pelas aventuras, principalmente; e recomendo-o aos fãs de Joanne Harris, uma escritora minuciosa e misteriosa, de grande imaginação.


Carolina Vila-Chã, 8ºA

16/04/2013

CONTORNOS DA PALAVRA

NAVEGAR É PRECISO, VIVER NÃO É PRECISO

EVA RODRIGUES, JORGE ALONSO

e muita boa disposição...


OS MEUS LIVROS (4)

De todos os livros que tenho vindo a ler, neste meu percurso escolar, aquele que mais me marcou foi sem dúvida O Rapaz de Pijama às Riscas, de John Boyne.


Esta obra que retrata a história de um rapaz de nove anos que se vê obrigado a deixar a comodidade de sua casa, em Berlim, para se fixar na Polónia (num local completamente isolado e onde tem apenas por vizinhos os que se encontram no campo de concentração), deu-me uma grande lição de vida. O facto de o pai de Bruno (o rapaz) ter sido promovido a comandante militar de Hitler, não permitiu que a sua infância fosse vivida como a de qualquer criança da sua idade. Teve de separar-se dos seus amigos e partir sem saber quem ia encontrar e que amizades (se é que era possível falar nelas) poderia fazer. 
Bruno, o herói da história, com a sua tenra idade e bem distante de tudo e de todos que o viram crescer, conseguiu  ultrapassar esta “mancha  negra” da sua vida e, apesar de todas as contrariedades, estabelece amizade com Shmuel, rapaz de religião judaica e com ideais de vida distintos dos dele. Mesmo sabendo que esta amizade seria reprovada pelos familiares de um e outro, Bruno vê neste rapaz um verdadeiro amigo, um confidente com quem pode falar e desabafar nos momentos mais angustiosos e, mesmo disfarçando esta amizade, nunca se separam. Este ideal de vida que é o cultivar de uma amizade, sem barreiras e impedimentos, não me deixou indiferente; bem pelo contrário, levou-me a refletir sobre o quanto é importante termos amigos e fazermos perdurar a amizade que nos une quando ela vem de alguém que merece a nossa confiança.
Nesta história, o facto de estes dois verdadeiros amigos se terem tornado inseparáveis, independentemente dos seus ideais religiosos, levou Bruno à morte, juntamente com o amigo, num dia em que ambos partilhavam as brincadeiras. Esta leitura marcou-me imenso e comoveu-me até, não só pelo seu enredo mas também porque o herói da história morre, o que não é muito comum acontecer.
A lição de vida que esta obra me deu ficou gravada na minha memóra e constantemente dou por mim a pensar nela. É preciso pôr de lado  os complexos, as diferenças, as desigualdades, se é que elas existem, e vermos no outro um amigo, um confidente, com quem podemos contar quando atravessamos momentos difíceis na nossa vida. Não podemos, no entanto, descurar que é necessário saber escolher os amigos, não por aquilo que parecem ser, mas pelo que são na realidade (sensíveis, disponíveis, preocupados, generosos, educados…). Enfim, que mostrem que têm valores e que os sabem cultivar.

João Pedro Lourdes, 8ºD

15/04/2013

OS MEUS LIVROS (3)


        Antes de mais uma declaração de interesse. Não serei com certeza a pessoa mais indicada para falar sobre livros, já que a minha relação com eles não é, digamos assim, muito próxima. A minha leitura normalmente restringe-se à atualidade e normalmente a semana não chega para ler de uma ponta à outra um semanário de referência. No entanto. nem sempre foi assim e houve momentos da minha adolescência em que “devorava” alguns livros, principalmente os de aventuras.
         Ainda o Sandokan não tinha aparecido na série televisiva e eu já tinha lido uma grande parte dos livros do Emílio Salgari, editados por Romano Torres. E tudo começou porque recebi como presente um livro dessa coleção, dado pelo meu pai, que se intitulava “O Escravo de Madagáscar”


           As minhas “poupanças” eram gastas na aquisição destes livros, que ainda hoje guardo como um pequeno tesouro. Cada um custava 15$00 e eram adquiridos numa pequena papelaria existente na rampa da ponte em Viana do Castelo. Descobri agora que há um sítio na internet que parece fazer uma pequena homenagem ao autor referido (http://salgari.com.sapo.pt/index.html).  Cada livro remete-nos para uma viagem, uma aventura. Para além de leitores parece, através da descrição narrativa, que vivemos vários papéis. Sentimo-nos escravos, piratas, negreiros, exploradores. Viajámos pela América Latina, Caraíbas, África, Ásia, Médio Oriente…A narrativa prende o leitor e a vontade de saber como acaba a aventura torna a leitura compulsiva.

José Carlos Carvalhido

12/04/2013

CONTORNOS DA PALAVRA

PEDRO SEROMENHO

Texto lido pela Ester, na apresentação do escritor, criado pela turma do 5º B:

Bem pequenino, deixou o calor de África e veio viver para Tavira, deixando para trás O Reino do Silêncio. Conheceu então Felismina Cartolina e João Papelão, dois amigos para a vida.
Pouco depois, mudou-se para Braga onde, num fantástico espetáculo de circo, viu as aventuras que O Palhaço Avaria e o Planeta Bateria viveram em palco.
A sua grande paixão pela escrita levou-o a criar A Grande Fábrica de Palavras, tendo deixado um pouco para trás a sua formação mais ligada aos números 900, Histórias de um Rei, onde fala do corajoso Rei D. Afonso Henriques, que só foi vencido pela traição.
Certo dia, ao ilustrar A Estrelinha Pálida, sentiu necessidade de criar A Nascente de Tinta e, a partir desse momento, Maria Botelha a Garrafa Aventureira começou a ser uma leitora interessada da sua obra. Foi tal o seu entusiasmo que, de uma só vez, comprou o Pack Reciclomania que, além de a incluir a ela, trazia também a Felismina Cartolina e João Papelão, O Palhaço Avaria e o Planeta Bateria e o Chico Fantástico Super Herói de Plástico, demonstrando em todas elas uma grande preocupação pelo meio ambiente.
Com o crescimento da família irá, certamente, contar as aventuras vividas pela Branca de Neve e, através da obra Porque é que os animais não conduzem?, ensinará as regras de segurança rodoviária.
É, para todos nós, uma grande honra recebê-lo aqui na escola de Monte da Ola.
Seja bem-vindo, Pedro Seromenho!

10/04/2013

CONTORNOS DA PALAVRA

PEDRO SEROMENHO



A viagem começou com a apresentação do escritor, pela Ester.


Continuou com um desenho...

 

que iniciou uma corrida alucinante...



que entusiamou todos.

   
 
 
 
a recordação para levar...
 
 

MUITO OBRIGADA, PEDRO.



TEXTOS


"Do céu caiu um anjinho" tornou-se a peça mais vista na região nos últimos 20 anos
 Data: 2012-11-19
O Centro Dramático de Viana anunciou que a peça "Do Céu Caiu um Anjinho", de Fernando Gomes, cuja apresentação já terminou, foi a mais vista em 20 anos de teatro profissional na cidade. Em comunicado, a companhia profissional de Viana do Castelo afirma que a peça, representada em vinte dias, foi vista por 7 mil e 86 espectadores.

A peça contou com 17 lotações esgotadas, tornando-se assim na representação mais vista nos vinte anos de teatro profissional na região.
Trata-se da produção número 112 do Centro Dramático de Viana e foi inspirada no quotidiano da cidade nos anos cinquenta do século 20, "época em que a televisão ainda não fazia companhia" e durante a qual apenas os "folhetins radiofónicos" com as "estrelas" da altura entravam nos lares.

FONTE: "Caminhense.com"

Comentário
Esta notícia evidencia a importância do teatro fora dos grandes centros. Esta peça conseguiu ultrapassar todas as expectativas, num meio onde as pessoas não têm por hábito ir ao teatro.
Este sucesso deve-se, em primeiro lugar, ao facto de o autor e protagonista Fernando Gomes ser conhecido de todos, pelo seu trabalho na televisão. Em segundo lugar, por a peça ser uma comédia, o que ajuda as pessoas a ficarem bem dispostas e a libertarem-se do stress de todos os dias. Além disso, também foi feita promoção junto das escolas.
Esta notícia mostra-nos como é importante fazer-se trabalho com qualidade. Bons atores que fazem o seu trabalho, por vezes sem grandes condições, mas que o fazem com dedicação.

António Silva, 8ºD