31/10/2015

ACABOU !?


   O Mês da BE por uma questão de calendário terminou. É o problema das datas, das efemérides e das comemorações. Parece que tudo é estanque e que, na realidade, começa e acaba. Felizmente, não. Outras atividades irão ser realizadas.
  Pela BE, ainda passaram as turmas 5º A,  7º B7º C7º B e 7º E8º D8º C7º A e 9º C que tomaram notas, fizeram perguntas e relacionaram datas, pessoas e acontecimentos.

  Quando tivermos fotografias sobre a homenagem à patrona da EB de Vila Nova de Anha, registaremos aqui esse momento magnífico de um fim de tarde de 6ª feira.

  Amanhã, + Luz se fará na BE para todas as turmas, professores e pessoal não docente. O rastreio visual começará às 8.30 e terminará depois das 16 horas. 
  Aqui daremos notícias.

30/10/2015

CONVITE

  O fim de tarde de hoje vai ser diferente. Na EB de Vila Nova de Anha vamos homenagear a Senhora D. Maria Augusta d' Alpuim, patrona da BE, na passagem do seu centenário. 


  
 Maria Augusta Pereira d' Eça d' Agorreta d' Alpuim nasceu em abril de 1915, em Lisboa vindo viver, em 1923, para o Paço d' Anha.
 Aos 17 anos fez parte do grupo fundador da Acção Católica em Viana, tendo, ao longo da sua vida, continuado a participar ativamente na vida social da cidade, fundando, ou integrando o grupo fundador, a subdelegação da Mocidade Portuguesa,  o Jardim de Infância Nun' Álvares, a Associação Guias de Portugal de Viana do Castelo e a Casa dos Rapazes.
  Vereadora da Instrução e Assistência, de 1968 a 1974, teve de assumir a Presidência da Câmara, depois do 25 de Abril, por ser a vereadora mais antiga em exercício, tornando-se a primeira mulher a ocupar esse cargo.
  No âmbito cultural, para além da colaboração em vários jornais, esteve ligada à fundação dos Cadernos Vianenses, pertenceu à direção do Centro de Estudos Regionais. De entre as suas obras, destacamos - Casas de Viana antiga, Os Eça e Cinco meses de vida, relato da sua experiência como Presidente da Câmara.

 A sessão começa às 18 horas.

29/10/2015

O PAPIRO DE CÉSAR

  Não são o Uderzo e o Goscinny, mas têm traços comuns e o texto assemelha-se. Jean-Yves Ferri e Didier Conrad segue a "receita" e continuam a dar-nos umas horas de puro prazer, bem atualizado - redes sociais, wikileaks - mas, também, os romanos, os javalis e as lutas.



   A não perder, quando chegar à BE.

28/10/2015

A AULA DAS MAIS NOVAS

  A Inês, a Mariana Arezes, a Mariana Lima, a  Matilde, a Rita e a Sara, 5º A,  prepararam uma aula sobre as características dos peixes que aparecem no Sermão de Santo António aos peixes  e foram apresentar os seus trabalhos à turma do 11º A, na aula de Português. Esta atividade está integrada em Leitura que vai à frente ilumina duas vezes, do projeto Faz-se luz!.
  Um pouco nervosas, no começo, desempenharam bem o seu papel e surpreenderam os colegas mais velhos com a desenvoltura com que continuaram a apresentação. Os trabalhos foram realizados sob a supervisão da professora de Ciências, Cristina Almeida.








27/10/2015

DIA DA BE

  Entre fábulas, frases - não dar o braço a torcer -   gastronomia, literatura e música  continuamos a comemorar BIBLIOTECA. 
   Ontem, DIA DA BIBLIOTECA ESCOLAR, trabalhámos com 6º B, 6º D  e 7º D. 
   O 5º D e o 9º B já por cá tinham passado, também.

26/10/2015

NÃO FAÇAS AOS OUTROS...

  As fábulas continuam atualíssimas. A raposa e a cegonha é uma das que se deviam ler, discutir, voltar a ler, de tempos a tempos. Vamos recordá-la.

   Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar.
  Na noite seguinte, a cegonha chegou a casa da raposa.




   - Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a fazer o jantar.
  - Vem, anda comer. – disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.
   A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em dois pratos rasos e começou a lamber a sua. Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano.      
  Era, porém, demasiado educada para se queixar e voltou para casa cheiinha de fome.
  Claro que a raposa achou montes de piada à situação!
  A cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma lição. E convidou-a também para jantar. Fez uma apetitosa e bem cheirosa sopa, tal como a raposa tinha feito. Porém, desta vez serviu-a em jarros muito altos e estreitos, totalmente apropriados para enfiar o seu bico.
  - Anda, vem comer amiga Raposa, a sopa está simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais cândido deste mundo.




  E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros eram demasiado altos e muito estreitos.
  - Muito obrigado, amiga Cegonha, mas não tenho fome nenhuma. - respondeu a raposa com um ar muito pesaroso. E voltou para casa de mau humor, porque a cegonha lhe tinha retribuído a partida.

moral – Nunca faças aos outros o que não gostas que te façam a ti.

25/10/2015

QUEM CONTA UM CONTO...

  Pode-se contar um conto oralmente; pode-se escrevê-lo; pode-se usar a linguagem gestual; pode-se desenhá-lo; pode-se contá-lo num lenço.
  A Gata Borralheira, dos irmãos Grimm, de que muitos já esqueceram o nome e preferem chamá-la Cinderela, é o conto tradicional mais representado em lenços, a par com o Capuchinho Vermelho.
  Apresentamos aqui alguns exemplares. O começo da história com a personagem nas suas tarefas domésticas, 


 a ida para o baile, numa versão à Walt Disney, 



     todo o conto num só lenço, 




o baile, 



e viverem felizes para sempre...
 


  Infelizmente não encontramos nenhum exemplar de fabrico nacional. 

24/10/2015

A DANÇA DAS HORAS

Salvador Dali
  A  necessidade de poupança de combustível, durante a I Guerra, levou à introdução da mudança horária duas vezes no ano.
  Em Portugal, a medida foi adotada em 1916, seguindo, atualmente, a Diretiva  Europeia 2000/84, que estabelece que a mudança ocorra no último domingo dos meses de março e de outubro. 
 Amilcare Ponchielli (1834-1886) compôs a ópera La Gioconda (1876) escrevendo para o terceiro ato este ballet A dança das horas, aqui magnificamente dançado.


  Na próxima madrugada, muda-se a hora, mas, o que realmente precisávamos, era de uma mudança de mentalidades.

23/10/2015

LAROUSSE



   Este é dos logótipos mais conhecidos da língua francesa. Quando se fala de dicionário de francês, fala-se de Larousse e vice-versa.
  Pierre Athanase Larousse (1818-1875) ensinou numa escola em Versalhes, mas descontente com os métodos em vigor, partiu para Paris, em 1840. Com a futura mulher, Suzanne Caubel, publicou um curso de língua francesa para crianças. O encontro com outro professor, Augustin Boyer, vai levar à criação da Livraria Larousse et Boyer, começando a publicar textos para crianças e manuais escolares para professores, motivando a criatividade e a autonomia.
   O novo dicionário da língua francesa surge em 1856, a que se vai seguir  o Petit Larousse. mas é em 1863 que é publicado o primeiro volume da grande obra, elogiada por Vitor Hugo, que vai tornar Larousse famoso e a sua obra um clássico - O grande dicionário universal do século XIX.
    Morre de exaustão, em 1875, depois da publicação dos 15 volumes e dos muito suplementos do Grande Dicionário. A sociedade com Boyer já tinha acabado em 1869.



21/10/2015

ANDAR NUM RODOPIO


  Esta semana, uma nova odisseia, com as formiguinhas a entrar e a sair. Tem corrido muito bem. Não nos temos sentido a falar para os peixinhos, embora seja uma utopia pensar que todos gostaram. Até à próxima semana vamos continuar, mas com calma, não é uma sangria desatada...
  Podem vê-los a trabalhar - o 5º C, As Fábulas e a Língua , e os 6º A e 6º C com Frases feitas da Língua Portuguesa.

FOLHAS DE OUTONO


  No Outono, não são só as folhas das árvores que caem, caem, também, as folhas de novos livros. Hoje, apresentamos algumas das novidades que saíram ou estão quase a sair












(Afonso Cruz estará, no próximo dia 6 de novembro, nas Conversas com..., na Biblioteca Municipal.)

   A BE não tem nenhum destes títulos, ainda. Certamente, não os vamos comprar todos. Podem ajudar-nos a escolher, enviando as vossas sugestões.
   Quando teremos tempo de os ler ?
   

20/10/2015

DESTRAVAR

 A tradição oral sempre foi muito rica em lengalengas que foram, e continuam a ser, recolhidas, como estas duas aqui transcritas. Esta primeira ajuda a matemática;

A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim para o patrão:
Sete e sete são catorze,
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.

 e esta pode ser continuada de acordo com a imaginação de cada um: 

Eu fui a Viana
A cavalo numa cana,
Eu fui ao Porto
A cavalo num burro morto.
Eu fui a Braga
A cavalo numa cabra,
Eu fui ao Douro
A cavalo num touro.

  Mas bem mais difíceis são os trava-línguas que necessitam de muita prática. Comecemos a dizê-los:

Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.

O rato roeu a roupa do Rei da Rússia que a Rainha, com raiva, resolveu remendar.


O tempo pergunta ao tempo
Quanto tempo o tempo tem.
O tempo responde ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto tempo o tempo tem. 


Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato

Se cada um vai a casa de cada um
é porque cada um quer que cada um lá vá.
Porque se cada um não fosse a casa de cada um
é porque cada um não queria que cada um fosse lá.


Difícil? Mais exemplos podem ser encontrados na BE.


   






19/10/2015

O VIRA CASACA

  O rei da Sardenha, Carlos Manuel III (1701-73), segundo se consta, desfazia alianças com muita frequência. Ora se aliava à França, ora à Áustria, ora à Inglaterra. Todas essas mudanças levavam-no a mudar a cor das casacas que usava de acordo com as cores do país com quem estava aliado. Desta história, nasce a expressão o vira casacas.
  Há uma outra versão, segundo a qual, aquando da Implantação da República, houve muitos monárquicos que, rapidamente, passaram a republicanos.
    Terá sido só nessas ocasiões???
     Nas sessões na BE, para comemorar o nosso Mês, mais expressões serão contextualizadas.

18/10/2015

PIPOCAS

 Uma oportunidade a não perder, À Conversa com Carlos Fiolhais,  na Biblioteca Municipal, no dia 23 de outubro, às 21.30. Falará sobre o livro Pipocas com telemóvel e sobre outros assuntos. Um comunicador nato! Vão adorar.


               

  Claro que a BE empresta!

17/10/2015

SER UM PAVÃO


 Na continuação das atividades para este Mês da BE, apresentamos hoje a fábula que está na origem da expressão enfeitar-se com penas de pavão. E há tantos!!! (Já nos tínhamos debruçado sobre pavões, aqui.)
  A versão de Curvo Semedo (1766-1838), um dos escritores da Nova Arecádia, fidalgo da Corte e tradutor de fábulas de La Fontaine, com o título A gralha entre os pavões, reza assim:

    Pavão que andava na muda,
    sua plumagem largou,
    e uma gralha presunçosa
    com ela o corpo adornou.

    Entre um rancho de pavões
    Atrevida se meteu,
    Até que um dos camaradas
    E impostora conheceu.

    Passou palra aos companheiros,
    que em cima dela saltaram,
    e não só o adorno alheio,
    mas o próprio lho tiraram.

    Voltou para as companheiras,
    que, do sucesso, informadas,
    a baniram do seu rancho
    ao som de mil apupadas.


16/10/2015

DIA DA ALIMENTAÇÃO

  Depois do chantilly, um pouco calórico... temos de nos redimir.
   Como sugestão de leitura para hoje, Uma nova corrida marada, de Ana Paula e Pedro Figueiredo.


  Logo no início, os Dez mandamentos para uma alimentação saudável, seguidos de uma história em que a ratinha Rita vai dando conselhos sobre alimentação.
    Dos mesmos autores, 

                   

                          

15/10/2015

ÓBIDOS E OS LIVROS

  Óbidos é terra de ginja, de Natal, de chocolate e, a partir de hoje, até dia 25, mais do que nunca, de livros.
  Começa o FOLIO - Festival Internacional de Literatura - onde vai estar presente a nata da nossa Literatura. Gostávamos de lá estar!
   Quando puderem, vão visitar estas livrarias muito originais que por lá há. Uma delas é numa antiga igreja, como podem ver pelas fotografias.








14/10/2015

CHANTILLY

  Trabalhamos para que, no fim de uma atividade, possam dizer Faz-se luz! e, neste Mês da BE e Semana da Alimentação, estamos a trabalhar para, entre outras, vos adoçar...
  Assim, ao prepararmos uma sessão, apeteceu-nos falar de


porque tudo tem uma história, e adoramos contá-las.
  Certamente, haverá outras versões que atribuem a origem do chantilly ao pasteleiro dos Médicis, mas vamos apresentar a versão francesa.
 François Vatel (1631-1671) era um jovem e promissor pasteleiro de Fouquet, o correspondente a ministro das Finanças de Luís XIV, Uma célebre ocasião, Fouquet convidou o rei para o visitar e ao seu novo palácio. (Outra história deliciosa - o Rei achou luxo a mais, desconfiou da proveniência do dinheiro, prendeu Fouquet e mandou construir ... Versalhes, levando para lá, entre outras coisas as árvores, as plantas e o jardineiro de Fouquet...) Vatel pensou que era a ocasião que esperava e apresentou creme de nata batida e perfumado com baunilha. Um sucesso!
 Como Fouquet caiu em desgraça, Vatel fugiu para Inglaterra. Dois anos depois, estava de volta, agora ao serviço do Príncipe de Condé, no Castelo de Chantilly, rebatizando o creme com o seu nome.
   O sucesso durou pouco - outra vez Luís XIV, outra festa sumptuosa, mas no último dia, Sexta-feira Santa, os peixes para a refeição não chegavam e Vatel ... suicidou-se aos 40 anos.



13/10/2015

MARY KINGSLEY

 No século XIX e XX, quando as mulheres viajavam para países exóticos faziam-no para acompanhar os maridos exploradores ou missionários. Apenas um grupo muito reduzido de mulheres eram viajantes, somente acompanhadas por guias e nativos.
                                 

                                                  
  
  Mary Kingsley, de quem já falamos em Mulheres viajantes em África, foi uma dessas viajantes. Nascida em Londres, a 13 de outubro de 1862, depois da morte dos pais, viajou pelo continente africano onde "lutou" com crocodilos encontrou leopardos - "Posso dizer com toda a certeza que não tenho medo de animais selvagens - até ver um - então gritarei aterrorizada..." - e caiu numa armadilha com picos, dando graças por ter vestida uma saia tão grossa.
  Em 1893 esteve em Luanda onde deu alguns conselhos básicos de saúde - não esqueçamos que Mary tinha estudado enfermagem - aos nativos.
  De regresso das suas viagens, Mary Kingsley contactou um editor para publicar os seus relatos de viagem - Travels in West Africa - onde nos relata todas as peripécias vividas.
  Durante a Guerra Boer (1899-1902), Mary foi voluntária, como enfermeira, para a África do Sul, onde morreu poucos meses depois de ter chegado, em 1900.

12/10/2015

BIBLIOTECAS


  Chetham's Library, Manchester, fundada em 1653, é a Biblioteca Pública mais antiga do Reino Unido.


Livros presos por correntes
  Karl Marx e Friederich Engels encontravam-se nesta Biblioteca, quando Marx vinha a Manchester. Ainda hoje se podem ver os livros de economia que Marx requisitava e o local onde os dois se sentavam. O Manifesto Comunista teve ali o seu começo.

11/10/2015

SILÊNCIO





  As nossas vidas começam a chegar ao fim quando permanecemos calados sobre coisas importantes.

Martin Luther King