30/11/2015

LILIPUTIANO


  Gulliver, depois do naufrágio do seu navio, chega à ilha de Lilliput, habitada por seres muito pequenos, constantemente em guerra entre si, por coisas sem importância.


  Jonathan Swift, ensaísta, panfletista, poeta, escritor satírico e clérigo, nascido a 30 de Novembro de 1667, foi o criador desta personagem, no livro As viagens de Gulliver, publicado em 1726.


   Como em outras obras de Swift, também As viagens foram escritas sob pseudónimo - Lemuel Gulliver era um cirurgião e, mais tarde, capitão de um barco, que viajou pelos mares, passando por diferentes aventuras, desde a ilha dos liliputianos, até à ilha dos gigantes.
  O êxito foi tal, que se criou um novo termo na língua inglesa lilliputian e, posteriormente, noutros idiomas, como o nosso, com o sentido de pessoa pequena. Em sentido figurado, significa personalidade pequenina e tacanha.
  Segundo se diz, Swift, com essas criaturas pequenas que o incomodavam, queria satirizar as lutas constantes entre a Inglaterra e a França.
 Jonathan Swift morreu em 1745, no dia 19 de outubro, legando a sua fortuna para a criação de um hospital psiquiátrico, em Dubliun, que ainda está em funcionamento - St Patrick’s Hospital for Imbeciles.

29/11/2015

DISCRIMINAÇÃO POLITICAMENTE CORRETA

  É sempre bom quando encontro uma opinião que vem de encontro ao que penso, e expresso, mas que não é entendido pelos outros porque não é a opinião de alguém considerado, naquela altura, o máximo dos máximos. Confuso? Explico.
  Várias vezes tenho expressado o mal estar, para não dizer descontentamento, pela comemoração de Dias Nacionais, Internacionais ou Mundiais como o do Deficiente, da Mulher, da Poesia, etc. Passa o dia, cumprimos a missão de sermos bonzinhos, respiramos aliviados e partimos em busca de nova comemoração. O que ficou, o mesmo de sempre - discriminação.
  Muito politicamente correto, fala-se de alunos e "alunos de etnia". Se os separamos é porque não são iguais. Qual a razão? Não é uma forma de discriminação+? Quando vamos falar apenas de alunos, quer eles sejam azuis, amarelos, às riscas, com pintinhas, de olhos verdes ou pretos, altos ou baixos, deficientes ou não?
  Vejam e leiam com atenção este diálogo retirado daqui e reflictam. Pelo menos pensem um bocadinho se não tenho alguma razão. Nem tudo o que nos impingem como lei, portaria, recomendação ou trabalho de "doutas personalidades" é para ser engolido sem ser mastigado, reflectido. A isto, também, se chama Cidadania.





Mike Wallace - Mês da consciência negra, o que acha disso?
Morgan Freeman - Ridículo!
Mike Wallace - Porquê
Morgan Freeman - Confina toda a minha história a um único mês?
Mike Wallace - Bem...
Morgan Freeman - O que faria com a sua história? Qual é o mês da consciência branca?
Mike Wallace - Bem... eu sou judeu.
Morgan Freeman - Sim, mas qual é o mês da consciência judaica?
Mike Wallace - Não existe.
Morgan Freeman - Por que não? E você quer que exista?
Mike Wallace - Não, não...
Morgan Freeman - Não? Tudo bem. Eu também não quero. Eu não quero um mês da consciência negra. A história dos negros é a história da América.
Mike Wallace - E como nos vamos livrar do racismo?
Morgan Freeman - Parando de falar sobre isso! Eu paro de chamar-lhe homem branco e peço-lhe que pare de me chamar homem negro. Eu conheço-o por Mike Wallace e você conhece-me por Morgan Freeman.

  Contive-me, não falei do...
Isabel Campos



28/11/2015

VIRTUOSíSSIMO


  O compositor, maestro e pianista russo Sergei Rachmaninov (1873-1943) estreou, a 28 de novembro de 1909, o Concerto nº 3 para piano e orquestra, em Nova Iorque.
  Considerado um dos concertos de maior dificuldade técnica da música clássica, foi composto para a tournée que o compositor deu nos Estados Unidos, sendo interpretado pelo próprio compositor. Duas semanas depois, voltou a ser tocado sob a direção de Gustav Mahler.


  Rachmaninov compôs 4 concertos, sendo talvez o mais conhecido, também por mais tocado, o nº 2.


  A partir da música de Rachmaninov foram compostas canções, como All by myself, de Eric Carmen e I´ll never fall in love again, cantada por Tom Jones. A primeira teve como inspiração o Concerto nº 2, e a segunda a Sinfonia nº 2.



27/11/2015

BOM DIA!

 

  Faz sempre confusão, quando entramos em qualquer espaço, que ninguém seja capaz de dar um bom dia, ou de responder a esse cumprimento.
  Todos os dias passam alunos por nós como se fôssemos invisíveis. (Estranhamente, quando fora da Escola, põe o melhor sorriso...)
  Ontem, foi apresentado o livro do nosso Amigo David Rodrigues, Estes cantares fez & som escarnhos d'ora, de onde retiramos este poema que isto tão bem ilustra.

  a sala de espera do laboratório
  encontrava-se repleta de utentes
  
  parei pois à entrada e os presentes
  saudei com um delicado bondia*

  ninguém correspondeu à audação
  enganei-me pensei ou fui enganado

  dirigi-me de imediato ao balcão
  de atendimento e desculpe-me menina

  a sala que há instantes me indicou
  é destinada apenas a surdos-mudos
  
 Pelo que já lemos, os poemas são excelentes. Aqui iremos transcrever alguns, proximamente.

* no original

 

26/11/2015

A VIROSE




   Fomos atacados por este(s) monstro(s). Desde 2ª feira que estamos em estado de choque. Já estivemos em coma, nos cuidados intensivos e, no momento, já nos puseram numa enfermaria.

 Quando tivermos alta, regressamos.

25/11/2015

O COMEÇO DO FIM



  Com o 25 de novembro de 1975 acabavam a 5ª Divisão do Estado Maior das Forças Armadas, o Major Duran Clemente, Dinis de Almeida, Otelo, os SUV, o governo em greve, os deputados reféns na Assembleia da República, as operações stop, os ataques às sedes partidárias, as bombas em casas e carros, etc, etc.




  No seu último livro, A minha Europa,Maria Filomena Mónica transcreve a opinião d escritor e jornalista Christopher Hitchens, no livro Hitch-22, A Memoir, sobre o que se passava:

  Depois do golpe do 25 de Novembro, esses «jovens radicais, que tinham vindo de toda a Europa para participar numa festa de sol e sexo», partiram a caminho dos países de origem. Afinal a Revolução de Abril fora o último acto de um arraial que começara em Paris em Maio de 1968.

24/11/2015

TOULOUSE-LAUTREC

 Quando a cidade de Paris era uma festa, o pintor impressionista, Henri de Toulouse-Lautrec, 24 novembro 1864–9 setembro 1901, retratou-a na sua alegria, diversão e can-can, com a música de Offenbach.




 

   Durante este tempo, Eça de Queirós também por lá andou. A cidade, o seu luxo, civilização e chic foram descritos, em A cidade e as serras, com Jacinto e o 202 dos Campos Elísios.
   Anos depois, para Hemingway 


  Que a festa volte, depressa.

23/11/2015

DIA DA FLORESTA AUTÓCTONE

  A EB1 do Cabedelo vai participar na reflorestação de uma área no Monte de Santa Luzia como turma vencedora do concurso da Floresta Autóctone, hoje.
  Estão também de parabéns as EB1 de Santana (João Baltazar - 4º ano, 2º classificado), de Chafé (turma do 3º ano, 3ª classificada) e de Vila Nova de Anha (turma do 2º ano, Menção Honrosa). Os trabalhos realizados estão em exposição no CMIA, até 31 de dezembro.

 dia 23 de novembro, iremos assinalar este dia temático com a reflorestação de uma área no Monte de St.ª Luzia com a turma vencedora.

22/11/2015

I LOVE PARIS




 Cole Porter (1891-1964),  famoso compositor americano, viveu em Paris entre 1917 e 1923, ano em que se mudou para Veneza, onde continuou a levar uma vida de extravagância e luxo. Em 1936, a Broadway leva-o ao estrelato. 
 De entre os seus inúmeros sucessos, como I get a kick out of you, Begin the beguine, C'est magnifique, como uma singelíssima homenagem aos acontecimentos trágicos da semana passada, escolhemos I love Paris, do musical Can-can, escrita em 1953, na versão de Frank Sinatra.


21/11/2015

EM TEU VENTRE

   José Luís Peixoto estará, na próxima quinta-feira, às 21.30, na Biblioteca Municipal, para falar sobre o seu último livro, Em teu ventre. 


  As aparições de Fátima são tema desta obra. Como nos lembramos, Lúcia, Jacinta e Francisco foram perseguidos pelo administrador, pela Igreja e pela própria família que não acreditavam no que as crianças diziam.
  Transcrevemos uma passagem sobre a mentira:

  Uma mentira, fina como um cabelo, perturba para sempre a ordem do mundo. Aquilo que sabemos tem muita importância. Tomamos decisões, vamos por aqui ou por ali, consoante aquilo que sabemos. (...)
 Uma mentira, mesmo que transparente, perturba o entendimento que os outros têm da realidade, leva-os a acreditar que é aquilo que não é. Essa poluição vai turvar-lhes a lógica do mundo. (...)
   Uma mentira baralha tudo aquilo em que toca, desequilibra o mundo. É por isso que uma mentira precisa sempre de mentiras novas para se suster. O mundo não lhe dá cobertura. Para alcançar a coerência, cada mentira requer a criação apressada de um mundo de mentira que a suporte. É assim que a mentira vai avançando pela verdade dentro, como uma toupeira cega a abrir túneis e câmaras no interior da terra. Quando se abre a boca para libertar uma mentira, a primeira, filha de nada que a justifique, nunca se consegue ter noção completa de onde chegará. (...)
   Uma mentira pode construir edifícios imensos, levantar cidades; uma mentira pode pôr em movimento milhares de pessoas, pode dar propósito a multidões incalculáveis, cada pontinho a ser uma cabeça com história; uma só mentira pode manter em cativeiro gerações inteiras de pessoas que ainda não nasceram, netos que os avós não são capazes de imaginar, ignorantes da mentira original que os domina. Entendes? Consegues entender o que te estou a tentar dizer-te?
   Sem pestanejar, Lúcia continuou a fixar o padre nos olhos, mas não lhe respondeu, continuou em silêncio, a respirar pelas narinas, com os lábios apertados.

 A BE empresta.

20/11/2015

A PERUCA MASCULINA


  As perucas  exigiam muita manutenção. Todas as semanas, mais ou menos, tinham de ser enviados ao fabricante para refazer os caracóis com rolos quentes e possivelmente para serem cozidas no forno. (...)

  Em finais do século XVIII, o pó para o cabelo passara a ser comummente colorido - azul e cor-de-rosa eram habituais - e perfumado.

  Era possível polvilhar a peruca colocando-a num suporte, mas era aceite que o maior estilo se obtinha quando a peruca era empoada em cima da cabeça do utilizador. (...) o dono envergasse a peruca, tapasse os ombros e o tronco com um pano, e enfiasse um funil sobre o rosto ... enquanto um criado, ou "frisseur", armado com um fole, pulverizava nuvens de pó sobre a cabeça.

Bill Bryson, Em casa

 

 

  Claro que, numa época de exageros, ...o príncipe Raunitz empregava quatro criados para pulverizar quatro nuvens de pó, cada qual da sua cor... Ao saber disso, Lord Effingham contratou cinco frisseurs franceses... lorde Scarborough contratou seis.

 

  (No filme Amadeus, Mozart aparece com uma peruca rosa.)

19/11/2015

CIDADANIA

 Com todos os acontecimentos em Portugal, no mundo, no nosso dia a dia do vale tudo, do salve-se quem puder, ouvir falar de CIDADANIA é imperioso e urgente.

  Amanhã, uma oportunidade a não perder.



   Esta noite faz-se luz: Cidadania o único modo de estar, pelo Eng. José Vitorino Reis.
   Às 21.30, na Biblioteca do Monte da Ola, amanhã.
   
   Para toda a Família.

18/11/2015

A PERUCA FEMININA




 Chaves na mão, melena desgrenhada,

 Batendo o pé na casa a mãe ordena,
 Que o furtado colchão fofo, e de pena,
 A filha o ponha ali, ou a criada:

 A filha, moça esbelta, e aperaltada, 
 Lhe diz co'a voz doce, que o ar serena:
 "sumiu-se-lhe um colchão, é forte pena;
 Olhe não lhe fique a casa arruinada."

 "Tu respondes assim? Tu zombas disto?
 Tu cuidas que por ter pai embarcadp.
  Já a mãe não tem mãos?" E dizendo isto,
  
  Arremete-lhe à cara e ao penteado;
  Eis senão quando (caso nunca visto!)
  Sai-lhe o colchão de dentro do toucado.

 

   Nicolau Tolentino de Almeida satirizava com este soneto os penteados exagerados das mulheres da sua época. 

 

  Misturando lã e crina de cavalo oleadas com o próprio cabelo, conseguiam alturas verdadeiramente monumentais. (...) Quando se deslocavam a compromissos tinham muitas vezes de se sentar no chão da carruagem e seguir com a cabeça de fora da janela. (...) Devido à quantidade de trabalho envolvido, não era raro que as mulheres deixassem o cabelo intacto durante meses a fio (...) Muitas dormiam com o pescoço apoiado em blocos especiais de madeira, para manter o penteado elevado e imperturbado. Uma consequência do não lavar o cabelo era a frequência com que este ficava infestado de insetos...

Em casa, Bill Bryson

 

 (Continuaremos com a peruca masculina.) 

17/11/2015

A PRISÃO DE FOUQUET



 Já tínhamos aqui falado de Fouquet que, depois da visita de Luís XIV ao seu castelo de Vaux-le-Vicomte, ficou sem o seu arquiteto - Louis de Vaux -, sem o seu pintor - Charles Le Brun - e sem o seu desenhador de jardins - André Le Nôtre, todos levados para Versalhes. 
 Fouquet, por ordem do rei, foi preso por Charles Ogier de Batz de Castelmore, mais conhecido por D' Artagnan, um dos Três Mosqueteiros, ao serviço do cardeal Mazarino e inimigo do cardeal Richelieu, cuja vida foi romanceada por Alexandre Dumas.

16/11/2015

MAGIA?

  De novo, aparências. De século será? Será um mágico? Um ator?


 Cédric Villani é considerado um dos matemáticos mais brilhantes da sua geração. Conquistou em 2010 o maior prémio mundial na área da Matemática, a Medalha Fields, e é actualmente director do Institut Henri Poincaré, em Paris. A sua personalidade exuberante – ele próprio se auto-intitula «a Lady Gaga da Matemática» – e a originalidade dos meios através dos quais se propõe levar a Matemática a todos fizeram dele o protagonista central de livros, filmes, programas televisivos e até, recentemente, uma banda desenhada. 

  De uma entrevista ao Expresso, de 14 de novembro, retiramos estes excertos:

  É normal um mau aluno a matemática crescer e passar a gostar da disciplina.
  Sim. Recebo todos os dias e-mails de pessoas nessa situação. Quando eram mais novos não conseguiram interessar-se por matemáica, mas quando ficam mais velhos percebem que é uma parte importante do mundo cultural e tecnológico que está a mudar e a confundir o nosso, universo. E arrependem-se.
  Há esperança para essas pessoas?
 Para se tornarem matemáticos, realisticamente, é demasiado tarde, mesmo que existam algumas exceções de pessoas que o fizeram na idade adulta. Mas nunca é tarde para obtermos alguma cultura matemática e para nos informarmos sobre as relações da matemática com a história, com a cultura e com as grandes alterações em curso na nossa sociedade.
  (...)
  O que é que o fascina na matemática?
  O ser tão ricamente ligada a tudo, em qualquer lugar. Questões que surgem na geometria revelam estar relacionadas com a mecânica dos fluidos ou com a mecânica celeste da forma mais extraordinária. Tal como sucede com a fórmula de Euler, que é geralmente considerada a mais bela fórmula matemática: os cinco números - 1, 0, pi, e, i - que foram desenvolvidos em alturas diferentes e por pessoas diferentes, estão todos relacionados por uma única fórmula. Quem poderia imaginar uma coisa destas?
  (...)
  Não falta quem critique o facto de os miúdos serem obrigados a aprender coisas que não têm qualquer utilidade. Houve até um célebre artigo no "The New York Times" a atacar o estudo da álgebra...
  Estão completamente enganados. O que é importante não é o que aprendemos, mas que o aprendamos e que aprendamos a pensar.
 (...)
  Estamos a chegar ao fim do primeiro período de aulas em Portugal. Que mensagem tem para os alunos que estão às voltas com a matemática?
  No pain no gain. Sem trabalho não há resultados.

  (O sublinhado é da nossa responsabilidade.)

  Quem tiver curiosidade, este vídeo com uma intervenção de Villani, mas, infelizmente, sem legendas.


15/11/2015

AS SÉRIES

  Para além de programas execráveis - A quinta e este de que nem sei o nome - a televisão transmite algumas séries fantásticas. Claro que, ou são passadas de horas tardias, ou na RTP2 ou nos canais por cabo.
  Quem viu Borgen (RTP2),


 está a rever Os influentes (RTP2) ou a seguir esta temporada de House of cards (SIC)

                                     
 entenderá melhor as tramas políticas.

  Downton Abbey, (Fox Life) infelizmente na última temporada, um retrato de uma época, muito british, muito snob, mas muito boa.


 Para quem gosta de policiais, para além dos eternos Poirot e Miss Marple, (Fox Crime) 



podem ainda ver Lewis, no mesmo canal.


 Mas se não viu Vera (Fox Crime), nem Um crime, um castigo (RTP2), não sabe o que perdeu.



 E A herança...


 Não sabem mesmo o que andam a perder!
 Para não falar de Os homens da fé que é transmitida de 2ª a 6ª na RTP2.


14/11/2015

A CAIXA DE COSTURA




    Nunca compreendi
  a caixa de costura.
  Testemunha muda
  de tardes e gerações,
  poder feminino
  sobre o útil, no fundo
  dos carrinhos e dos dedais
  devia haver a esperança.
 Pedro Mexia, Duplo império
  

13/11/2015

13






  Com bruxas, sem bruxas, com gatos pretos, sem gatos pretos, o dia 13, mesmo quando a data cai numa sexta-feira, continua a comemorar-se, cada vez com mais comércio à mistura. 
  Apresentamos algumas curiosidades relacionadas com o número 13.
  Na Última Ceia, os convivas eram 13. Santo António morreu no dia 13. As Aparições de Fátima foram sempre no dia 13.


  Na religião judaica, aos 13 anos os rapazes tornam-se membros plenos da comunidade, na cerimónia do Bar Mitzvah.

 A primeira bandeira dos EUA tinha 13 estrelas, a representar os 13 Estados, e 13 listas.

  Um baralho de cartas tem 13 cartas de cada naipe.



    Aos 13 anos, thirteen, rapazes e raparigas passam a ser teenagers. 

  Quantas pessoas não foram muito felizes por acertarem nos resultados dos 13 jogos do Totobola...
    
    


12/11/2015

SALVOS PELA QUÍMICA

 Há blogues que seguimos religiosamente, (um dia vamos falar neles), de onde tiramos ideias. De Rerum Natura é um deles. 

 Como é a que Química ajudou (e ainda ajuda) a salvar as baleias e os elefantes? é um artigo desse blogue que quisemos aqui partilhar.  


 Até ao princípio do século XX, as velas mais finas, os lubrificantes mais delicados, os perfumes  mais caros e muitos dos objectos mais requintados deviam a sua existência à caça às baleias. Também as bolas de bilhar e muitos outros objectos finos eram feitos a partir das presas dos elefantes. Hoje em dia esses produtos tornaram-se desnecessários ou têm substitutos que foram desenvolvidos pela química. Os plásticos substituíram o marfim das presas dos elefantes e dos ossos das baleias. Os óleos das baleias e o âmbar cinzento, usado em perfumaria, foram substituídos por produtos naturais ou sintéticos descobertos ou desenvolvidos com a ajuda da química.

11/11/2015

S. MARTINHO, CASTANHAS E...


 A grande sabedoria popular, nas suas adivinhas e provérbios, contribui para o nosso conhecimento da natureza, da agricultura e da meteorologia.
 O S. Martinho não foge à regra e são inúmeros os exemplos desta tradição oral. Das adivinhas, transcrevemos apenas duas:  

Alto foi nascimento,
fui criada num convento,
e quando me ia a rir,
tamanho trambolhão dei
que a minha casa não voltei!


De mim nasce uma donzela,
mais formosa do que eu,
ela vai com quem me deixa,
eu fico com quem me deu.


  Os agricultores aprendiam, através de provérbios ancestrais, transmitidos oralmente, quais as sementeiras e as tarefas de cada mês, estação ou festa, como é o caso da época em que estamos. 

No dia de S. Martinho prova o teu vinho,

No dia de S. Martinho lume, castanhas e vinho

Pelo S. Martinho mata o teu porco e semeia o teu cebolinho.

Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.

  Pela mesma razão, não podemos estranhar esta temperatura fantástica que temos tido, pois

Verão de S. Martinho são três dias e mais um bocadinho.

 Mas, não esqueçamos que.

Se o inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.

  Estes e outros provérbios podes encontrar nesta obra de José Pedro Machado.


10/11/2015

AMIGO DA ONÇA


Ser amigo da onça significa que não podemos acreditar nessa pessoa. A origem da expressão está nesta história:

  Dois amigos andavam pelo mato à caça, quando um deles perguntou ao outro o que faria se lhe surgisse uma onça:
  - Ora, dava-lhe um tiro.
  - Mas ... e se a tua espingarda se encravasse?
  - Então defender-me-ia com o meu facalhão.
  - E se não tivesses o teu facalhão?
  - Bom, aí subiria a uma árvore?
  - E se não houvesse árvores por perto?
  - Homem, nesse caso ... fugia.
  - E se o medo te tolhesse os movimentos?
  - Ó criatura ... mas tu és meu amigo ou amigo da onça?